Capítulo 80

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14 de março - sábado
10:28

Benjamin Castro Belchior.

Hoje é o aniversário de três anos da nossa Florzinha, e de pensar que ontem eu estava com essa garotinha nos braços, está enorme já. Acabamos de sair da consulta da Karina, ela foi verificar se já poderia tirar os pontos mas o médico achou melhor deixar os quinze dias mesmo, a cicatrização está excelente mas é só uma segurança a mais mesmo. Vamos passar na casa do Diego para ver a Maria Flor agora pela manhã, a festa dela começa três e meia da tarde e acaba as sete da noite, como os bebês estão bem novinhos ainda nós vamos só mais para o final da festa para fazer uma presença e vamos vir embora.

- Manda mensagem para a Eloá avisando para liberar a entrada, amor. - Falei virando a esquina e Karina assentiu pegando o celular. As crianças estão dormindo nos bebês confortos enquanto minha sogra vigiava eles.

- Ela disse que já está liberado, pode entrar direto. - Concordei.

E assim eu fiz, passei pelos portões cumprimentando o porteiro e parei na vaga de visitantes. Descemos com todas as crianças colocando eles no carrinho e peguei a bolsa.

- Quer ajuda, amor? - Perguntei.

- Não precisa, amor, obrigada. - Sorriu. Karina já está conseguindo fazer quase tudo, está melhor do que eu para falar bem a verdade. - Você trouxe o presente? - Arregalei os olhos. - Benja!

- Está aqui comigo. - Minha sogra riu levantando as sacolas. Respirei aliviado. - Vi que estava ficando pelo sofá então eu trouxe junto com as bolsas dos bebês.

- A senhora salvou minha vida. - Dramatizei beijando o rosto da mesma.

- Quanto drama, você só ia ter que voltar e buscar, amor. - Karina riu e eu sorri entrando no elevador. - Será que ela vai gostar dos presentes? - Compramos para ela uma Barbie que tem uma confeitaria, achamos incrível e como Maria Flor é apaixonada em tudo relacionado a Barbie ficou certo esse presente.

- Tenho certeza que sim, meu amor, ela ama essas coisas. - Karina concordou. Chegamos no andar do meu irmão e da minha cunhada e, como eu não costumo bater na porta e eles já sabem disso, já fui entrando e vendo milhares de papéis de embrulho picados no meio da sala e vários presentes, sem contar com Flor no meio deles super animada. - Cadê a aniversariante do padrinho?

- Dido! - Flor exclamou correndo até mim. Peguei ela no colo enchendo de beijos.

- Feliz aniversário, meu amorzinho. O padrinho te ama demais. - Sorri beijando a cabeça dela que logo se remexeu para descer do meu colo e ir até minha esposa e sogra. - Quanto presente. - Falei abraçando meu irmão e minha cunhada.

- Isso porque são apenas os nossos e do pessoal do prédio, imagina depois da festa. - Eloá negou sorrindo.

- Haja papel de presente. - Minha sogra brincou abraçando eles. - A tia trouxe um presente para você, é meu e do tio Reginaldo, tá bom? Ele mandou um beijão bem grande para você e mandou dizer que mais tarde está na sua festinha.

- Obigada, titia. - Sorriu animada sentando no chão novamente. Não demorou nada para ela rasgar o embrulho e soltar um gritinho animada. - Que linda. - Abraçou a caixa da boneca apertado. Eles compraram para ela uma boneca que vem vários acessório e a roupa é como se fosse um animalzinho, bem legal. - Abre, por favor.

- Que linda, meu amor. - Diego sorriu. - O papai abre para você. - Pegou a caixa da Flor.

- Obrigada, tia. - Elô agradeceu abraçando Talita.

- Não precisa agradecer, meu amor, ficamos em dúvida dessa de macaquinho ou na de onça mas essa achamos mais legal.

- Já tinha visto delas, tinha amado. - Elô sorriu. - Gostou, filha?

Caminhos traçadosWhere stories live. Discover now