S.L.M (Romance Gay)

Capítulo 21

ADVIRTO: O capítulo a seguir contém estrutura linguística informal e inapropriada, adquirindo conteúdo considerado pornográfico. É recomendado que esteja ciente, para que não possa haver desentendimentos da parte do leitor. Agradeço.

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Cheguei em casa a pé e não encontrei ninguém em casa, Mathew veio caminhando todo o percurso comigo, junto de Tony que se separava na metade do caminho. Porém, Mathew queria me deixar em casa hoje antes de ir para a dele, assim que chegamos e fui para a cozinha, me deparei com um bilhete encima do balcão, que dizia:

"Shawn, tive que sair mais cedo hoje pra vender as tortas.
Seu pai irá me trazer às oito.
Não deixe a panela com o frango aberta, esquente no microondas.
Mamãe. "

Não pude deixar de pensar que ela havia feito isso de propósito.

- Mathew? - falei. Ele se moveu na sala, estava mexendo em algo dentro de seu sapato. - Minha mãe já foi, acho que se almoçarmos agora, poderemos ir encontrar a Sra. Gellenberg mais cedo.

Ele concordou com a cabeça, agora vestindo o sapato.

- Vou só ligar pra minha mãe avisando que vou almoçar aqui.

- Ok. Vou esquentar nossa comida. - exclamei, enquanto jogava a mochila ali mesmo no pé da bancada, indo de encontro com a panela.

Retirei os melhores pedaços de frango, uns bem grandes para Mathew, e coloquei em dois pratos separados, já com o arroz, colocando-os dentro do microondas. Cliquei o botão brilhante que marcara o tempo certo de preparo, e não me esqueci de fechar bem a panela.

Mathew se acomodara bem no sofá após desligar o telefone e encerrar a chamada de sua mãe, arregaçando as mangas da blusa e esticando os pés à frente, e me aproximei para lhe dar o primeiro beijo do dia. Passei um dos meus pés por cima de suas pernas esticadas, e me equilibrando com os braços cada um ao lado de seu corpo, abaixei o rosto em direção ao seu, deixando um espaço muito pequeno entre nossas bocas.

- Eu não estava aguentando mais esperar - balbuciei antes de tocar sua boca de leve, e experimentando o gosto insaciável que ela me proporcionava.

Ele posicionou suas mãos na minha cintura me fazendo dobrar os joelhos e sentar bem encima de suas coxas, enquanto nos beijávamos mais intensamente, agora enquanto eu pousava as minhas mãos no seu ombro.

Os três toques agudos que soaram do aparelho me fez largar seus lábios suculentos por um momento, me fazendo levantar logo depois, lembrando de enfim tirar o almoço do microondas. Ele parecia não querer me largar, e se levantou junto, me acompanhando até a cozinha, me abraçando por trás e caminhando com passos muito lentos, para não tropeçar em meus pés.

Retiramos nossos pratos que exalavam um cheiro delicioso para nossos narizes, e colocamos sobre o balcão de mármore branco mesmo, enquanto Mathew acrescentava um pouco mais de feijão no seu prato. Por todo o tempo em que ficamos ali, um de frente para o outro, mastigando, não deixamos de nos encarar bem nos olhos; ficamos mandando beijinhos no ar quando nos víamos de bocas vazias de frango, e às vezes, as nossas mãos chegaram até a se entrelaçarem.

Mathew terminou primeiro de comer, mas permaneceu ali na minha frente, segurando a mão que eu usaria a faca, mas que não atrapalhou muito pois eu conseguia despedaçar a carne com o próprio garfo. E assim que finalizei também, demos mais um beijo com sabor salgado e colocamos nossos pratos e talheres dentro da pia.

- Quer beber alguma coisa? - perguntei, abrindo a geladeira.

- Hmm... Tem groselha?

Olhei para dentro da cápsula que jorrava uma camada fria de ar, e assenti retirando a pequena garrafa com o líquido vermelho e denso, deixando-a encima da mesa ao lado do copo.