Capítulo 33 - A morte da França.

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Mas, fora algumas reações extremas, como a de um estrangeiro que foi incendiado vivo por um grupo de estudantes em uma praça em Lyon, o que causou grande comoção na França, a recepção aos estrangeiros transcorria sem maiores incidentes. Ao chegar no gigante Arco, Rachel se assustou com as ruas quase desertas de carros ao entorno dele - "pelo menos nisso os alienígenas ajudaram" - pensou sentindo certo alívio. Pode então contemplar as quatro fachadas esculpidas em alto-relevo e as cenas históricas da França, a Marselhesa povoava seus neurônios abatidos que disparavam coordenadamente e sem esperança. Contemplava a figura da pátria-mãe com asas, instigando aos voluntários lutarem pela nação e questionava: "Ninguém mais lutará pela França". E contendo uma lágrima suspirou:

__A França está morrendo e ninguém liga para isso...

Nicolas parecia não entender a comoção da mãe, que percorria os olhos nos painéis que ilustravam a conquista de Alexandria, a Batalha de Austerlitz e outros momentos de vitória, pensando consigo: "Talvez eu seja a última pessoa que entenda o verdadeiro valor desses painéis".

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