Especial Melaine (59º Dia.)

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29 de setembro de 2035, Nova Iorque.

"Ele é um monstro." - A mulher vestida de noiva comenta, depois de algumas horas depois do sucedido com Molly. "A propósito, sou a Angel." - De anjo não tem nada. "Ele podia ter-te feito algo, sabes? Não devemos intrometer-nos quando ele está a torturar alguém."

"Mas viste o mesmo que eu?!" - Respondo indignada. Angel apenas revira os olhos e deita-se no chão.

Deito-me também, com algumas dores e vejo os olhos tentando dormir.

*****

Barulhos são ouvidos e todas as raparigas acordam também sobressaltadas. Todas tremem ao verem que a porta abre-se e Jason aparece.

"Bom dia minhas queridas..." - Olha para cada uma de nós. "Joanne anda cá." - Vi a ruiva começar a chorar e logo de seguida é puxada pelo pouco cabelo que ainda tem. "Quando eu mandar-te vires aqui, tu vens sem demoras, percebes?!" - Grita no ouvido da rapariga fazendo-a tremer por completo.

A sua roupa está rasgada, vários cortes abertos nos seus braços e pernas e vejo que a mesma não conseguia andar. Jason é das piores pessoas no mundo! E Josh? Ele falou-me que viria me salvar e até agora não fez nada! Ele está do lado deles também. Ele apenas mentiu e eu deveria estar habituada a isso. Todos os homens são assim. Se não tenho pai é porque ele morreu e pelo que a minha mãe me disse, ele era um bom homem, mas não o foi sempre. É isso que me faz ver que o meu próprio pai também pude ter cometido alguns erros.

"Amarrem-na junto ao varão." - Os capachos dele entram e só sinto ódio por eles. Sinto ódio por todos eles, na verdade. Até de Josh.

Joanne é colocada de pé amarrada com correntes ao varão de madeira. Max traz um chicote. Ao caminhar para fora do local, olha-me e encara o chão, em seguida. Ele até parece ser bom homem, mas com certeza foi como o meu pai, já fez muita merda na sua vida. Afinal, ele só está atendendo às ordens de Jason para que o mesmo não mate a sua família.

Ele começa por chicotear os seus seios. Qual é o problema dele com as mulheres?! Ela grita e vejo Angel a dormir. Como ela não tem medo? Sinceramente, tenho de dizer isto, ela deveria morrer e de pior maneira. Ela não é flor que se cheire também. Se traiu sabendo o que ele era, saberia que teria de arcar com as consequências. Não tenho pena dela. Que seja morta da pior maneira, pois vai merecer verdadeiramente!

Mais chicotadas são dadas na rapariga. Feridas são abertas umas a seguir de outras. Já toda ensanguentada e sem dar sinal de vida, o homem pára. A sua respiração está acelerada e ele próprio está coberto de sangue da mulher morta. Ninguém merece morrer assim.

"Angel, hoje chegou o teu dia, sua porca!" - A noiva foi puxada, acordando de repente e saboreei o momento. Só espero que ela morra hoje.

Entrou uma mesa e uma serra elétrica. Olho para as outras mulheres que apenas estão tão aparadoras como Angel, que sofrera certamente.

A mulher vestida de noiva foi colocada em cima da mesa e amarrada em seguida. A serra é ligada e o pé da vítima é cortado. A mesma grita sem parar, mexendo-se muito enquanto está deitada.

"Diz que me amas!" - Jason grita e a rapariga chora ao mesmo tempo que grita. "Diz!" - Voltq a repetir, ligando a máquina que se situa nas suas mãos sujas de sangue.

Vejo que algumas das raparigas vomitam por ver tudo isto, porém eu apenas acho justo. Ela também nem quis saber da dor das outras. Ela pensava que Jason não ia se lembrar dela? Foi muito burra.

Jason cortou o outro pé, as mãos, os braços, as pernas e por fim a cabeça. A cabeça da rapariga caiu no chão, onde no mesmo já havia demasiado sangue derramado. Todas vomitam e eu só não estou a fazer o mesmo, porque estou tentando aguentar tudo isto.

Já não ouvíamos Angel há imenso tempo, mas ele continuou ainda assim. Foi um pouco duro o que ele fez. Matou a sua própria noiva, o que não cabe na cabeça de ninguém que psicologicamente está saudável. Ele certamente não está bem, deve estar com algum distúrbio.

"Tu vens comigo!" - Agarra-me no braço. Tento soltar-me mas Max empurra-me para fora do compartimento.

"Porque ainda me queres aqui?! Eu já te disse que não sei quem é o Joshua!" - Grito quando sou colocada numa cadeira e acorrentada à mesma. Isto nunca mais acaba? Tenho de pensar numa maneira de sair daqui o mais rápido possível.

"Eu tenho a certeza que tu sabes quem ele é! Vamos jogar a um jogo que o meu amigo Joshua gostava muito." - Pega numa arma, colocando uma bala dentro da mesma. Russian Roulette. Ele aponta-ma e carrega no gatilho. Pulo ao ouvir a pistola disparar, mas ao mesmo tempo não sinto nada. Ele passa-me a arma, rindo porque eu não a posso pegar, devido a estar atada.

"Já paraste com essa porra?!" - Ouço Josh e logo olho para o mesmo. Ele entra com um olhar cerrado e parece muito zangado.

"Voltaste?! Bem, pensava que não me ias dar nenhuma explicação para eu não a matar." - Felizmente ele está aqui. Por pouco não ia desta para melhor.

"Precisamos de falar, a sós." - O rapaz apenas afirme e sou levada para o mesmo quarto escuro onde estão outras mulheres. Max felizmente já limpou o sangue de Angel e já não está aqui as partes do seu corpo.

"Tenho medo dele." - Uma das mulheres fala, quando entro no compartimento.

"Não tens de ter. Nós vamos conseguir sair daqui. O Josh vai ajudar-nos." - Falo, sentando-me logo depois.

"Josh?! Ele violou-me! Tu não fales daquilo que não sabes, miúda!" - Outra rapariga fala, indignada.

Josh também não é de confiança. O que farei eu?!

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