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No segundo que perdi o controle e pulei para cima de Harry, vi meu mundo girar completamente de cabeça para baixo. Ele segurou o meu rosto com força, e me beijou com uma intensidade tão grande que logo o quarto se tornou quente.
Eu o empurrei contra a parede e coloquei as mãos por debaixo da sua camiseta absurdamente pesada por causa da agua. A minha atitude fez com que ele parasse de me beijar, seu olhar no meu era curioso e o jeito que ele alisou meu rosto logo em seguida mexeu com algo dentro de mim. Fechei os olhos, curtindo a forma como ele acariciava meu rosto e quando os abri novamente jurava poder ver devoção nos olhos dele.

-Sinto muito, mas eu não posso evitar ser um babaca essa noite. –disse ele num sussurro.

Ambos encarávamos um a boca do outro.

-Só por essa noite, eu não vou brigar se você ficar.- disse com um sorriso bobo.

Ele me pegou no colo e me carregou para a sua cama, sem delicadeza e muito menos sutileza. Me jogou sobre os seus lençóis e depois tirou a própria camisa antes de vir para cima de mim feito um tubarão.
Suas mãos contornavam as curvas do meu corpo, sem pressa, mas com uma habilidade notável. A sua boca já estava no meu joelho quando senti minhas pernas se retraírem. Ele mordia, beijava e roçava os lábios na minha pele, subindo do meu joelho para a minha cintura, depois para minha barriga e o espaço entre meus peitos. A medida que seus lábios iam subindo ele ia elevando a minha camisa também, deixando meu corpo completamente a mostra. E só parou quando seus lábios chegaram ao meu pescoço e a camisa ficou enrolada por cima dos meus olhos.
Eu não conseguia ver nada, nem respirar, e minha pulsação estava tão acelerada, que eu podia sentir meu coração bater em todos os lugares. As mãos experientes dele contornavam a borda do meu sutiã e depois desciam pelo centro da minha barriga. E eu não conseguia evitar arquear as costas toda vez que ele fazia aquele movimento, meu desejo estava a flor da pele, e eu nunca tinha sentido nada assim.
Ele correu os lábios da minha clavícula até meu ouvido, respirando alto só para fazer cada pelo do meu corpo se arrepiar.

-Você não faz ideia de quantas vezes eu fantasiei esse momento.- disse ele num sussurro.

Um sorriso brotou nos meus lábios, cheio de malicia e desejo.

-Então você teve tempo de planejar fazer esse momento valer a pena.- mordi meus lábios e depois suspirei.- Aproveite, porque a sua chance pode acabar a qualquer momento.

Ele sorriu, criando uma onda de arrepios, que vinham da base da minha coluna até minha nuca.

-Quando eu te virar do avesso duvido que vai querer ficar longe de mim.- sussurrou ele mais uma fez, enlouquecendo os meus sentido tão aguçados.

Então ele arrancou a venda improvisada que cobria meus olhos e a jogou para longe. Sentou em cima de mim, envolvendo minha cintura com os seus joelhos, depois me puxou para si e tirou meu sutiã com uma habilidade chocante.
Ficou lá só encarando meus peitos nus, com um desejo ardente queimando em seus olhos. Ele correu seus dedos ao redor dos meus mamilos e depois os beijou como se fosse a minha boca. Cada parte de mim estava em alerta, e a pressão no meio das minhas pernas aumentava a cada movimento que ele fazia com a língua. O garoto ia me enlouquecer de vez.

Minhas mãos deslizavam pelas costas dele ao passo que seus músculos se retraiam ao meu toque. Num movimento rápido ele deslizava os lábios para a minha clavícula e depois para a minha boca. A precisão dele era agoniante.
Ele olhou para mim e enrolou meus cabelos na sua mão, tentando de todas as formas comandar uma situação que eu nem pretendia questionar. Estava entregue a ele.

-Olha para mim.- ordenou ele.- Quero ouvir você implorar para que eu continue.

O olhar dele no meu era selvagem, sexy e provocante. Ele tinha tudo ensaiado, tinha pensado em cada palavra e estava disposto a fazer daquilo a realização de um sonho pessoal.

Quase, sem quererOnde as histórias ganham vida. Descobre agora