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Capítulo 1/2

Gabriel

Se fosse por minha vontade, eu permaneceria na cama o dia inteiro com Lia, mas precisava trabalhar.

Lia havia voltado a dormir depois que a levei a mais um orgasmo. Era maravilhoso vê-la se entregar sem reserva. Só em imaginar a cena, eu já estava pronto para mais rodada.

Tentei me levantar da cama sem acordá-la. Ela precisava de mais um tempo antes de Valentina acordar e tomar todo o seu dia.

Metade do seu corpo estava descoberto, me dando uma visão esplêndida, algo para pensar quando tivesse um tempo vago no trabalho.

Com cuidado, eu a cobri e depois segui para tomar banho e me arrumar para o trabalho. Minutos depois quando voltei para o quarto, ela ainda permanecia na mesma posição.

Havia uma leveza no seu sono. Sorri ao imaginar que eu era o motivo. Fizemos amor duas vezes e ainda não estava satisfeito. Quanto mais ela se entregava, mais eu queria dela. Acho que nem uma vida toda com ela cessaria o meu desejo.

Saí do nosso quarto e entrei no quarto de Valentina para ver como ela tinha passado a noite. Dormia como um anjinho. Fiquei alguns minutos apenas observando o quanto ela era linda e o quanto tinha adquirido semelhanças com Lia.

Deixei o quarto silenciosamente para não acordá-la e fui preparar o nosso café. Deparei-me com as rosas jogadas na lixeira e me lembrei do motivo da nossa briga no dia anterior. Peguei o saco de lixo, amarrei e coloquei perto da porta.

Iria ver onde Eduardo estava hospedado e teria uma conversa definitiva com ele. Colocaria todos nossas desavenças em cima da mesa e deixaria ele saber que jamais teria uma nova chance com Lia depois dela ter se entregado à mim por completa. Ela não havia se preocupado com a possibilidade de uma possível gravidez.

Só em saber que ela poderia gerar um filho meu, foi o motivo para sorrir como um bobo.

— Quero pelo menos oitenta por cento de lucro por esse sorriso.

Estava tão entretido com meus pensamentos que não vi Lia entrar na cozinha vestida em uma das minhas camisas brancas. Virei-me ainda sorrindo para ela.

— Você tem mais do que isso – falei puxando-a para um abraço.

Lia colocou seus braços em volta do meu pescoço e me beijou.

— Bom dia, meu amor – sussurrou em meus lábios.

— Ótimo dia, por sinal.

Minhas mãos seguiram em direção á sua bunda e não acreditei que ela não estava usando calcinha.

— Você quer me matar assim? – perguntei enfiando minha mão por debaixo da camisa, tocando sua pele.

— Matar não, mas achei que poderia lhe dar um presente extra antes de ir trabalhar.

Afastei e vi um sorriso safado brotar em seu rosto.

— Isso é muita maldade, já que já estou vestido e quase atrasado...

— Uma pena então... Vou ter que me conformar com as lembranças das suas mãos me tocando. Sua boca me invadindo, meus gemidos chegando aos seus ouvidos...

— Acho que posso me atrasar só mais um pouquinho – falei tomando os lábios de Lia – o que você está fazendo comigo?

— Eu iria fazer a mesma pergunta, mas acho que já sabemos a resposta, não é mesmo? – disse sorrindo enquanto tentava abrir minha calça.

A sua esperaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora