O M a l B o n n a t e r o
Light
—Eu quero esse bastardo morto Light, eu o quero morto, ele não pode sair andando por ai depois do que ele fez... Não com a minha bambina e nunca com mulher nenhuma. —gritou mamma, bantendo a mesa do escritório com tanta força que como resultado alguns objectos foram abaixo. —Não há piedade, eu quero Kazama e sua corja suja trucidada.
Olhei para meu pai que estava sentando na sua cadeira de encosto alto e imponente, seus cotovelos estavam apoiados na mesa de mogno, não havia a calma regular em seus olhos e sua postura não era a mesma de qualquer sábado, ele estava claramente pensativo e distante, seu olhar era gélido, não havia vida dentro deles e eu o conhecia o suficiente para saber que a qualquer momento ele atingiria o seu limite. Olhou-me por segundos que pareceram horas, balançou a cabeça positivamente, assenti já sabendo o que aquilo significava.
Algo tão comum entre eu e ele. A capacidade de esconder suas emoções tão profundamente que chegava a ser tenso e pesado.
—O faça sofrer, lento e logo. —Foram as únicas palavras que vieram dele. Pietro Bonnatero era aquilo que falavam dele, um homem com a força de mil homens e uma astúcia mortal.
Enzo e Vincenzo que estavam sentados no sofá ladeado pelo bar e uma longa prateleira de livros olharam um ao outro, o clima tenso era típico para a situação.
—Vocês sabem... —enunciou mamma, seus cabelos da cor do fogo até a altura dos ombros balançava na medida em que ela andava de um lado para o outro.
—Non c'è pietà, la famiglia viene prima e noi proteggiamo la nostra. “Não havia piedade, a família estava em primeiro lugar e protegiamos nossos”. —disseram meus irmãos em uníssono.
A família estava em primeiro. Assim nos foi ensinado, a família vinha em primeiro e ninguém mexia com ela. Com um Bonnatero e Alexander o havia feito da pior forma possível.
—Nós amamos vocês. —disse minha mãe, e eu já sabia que feliz ou infelizmente ela começaria com a distribuição de beijos e apertos sufocantes. Não a culpava, mas aquilo não era para mim.
Eu sigo ordens, faço os outros a cumprirem e apenas isso.
—Permissão para me retirar. —pedi olhando directamente para o meu papà. Uns podiam achar que era exagero, mas não, ele era o lider da nossa família, o Capo dei Capi e o respeito era necessário. Meu papà acenou em concordância ainda com seus olhos colados nos meus movimentos.
Virei-me para olhar minha mamma que falava com meus irmãos, respirei profundamente indo em direção à porta para finalmente retirar-me do cómodo, mas não sem antes ouvir a reclamação de Beatrice Bonnatero. Ela era tão implacável quanto era m gentil.
Não aceitava o facto do seu primogénito ser mentalmente quebrado. “Aonde foi parar a alma do meu menino?”. Essa era uma questão frequente.
Eu sentia muito por isso, amava a minha mãe. Daria a vida por ela, no entanto eu não conseguia mostrar muito do amor, da afeição, do carinho que ela merecia, ela lutava por mim e por vezes eu apenas a afastava. Minha família era tudo que eu tinha, porém minha mente simplesmente não processava tolices como essas, ás vezes sentia que desde pequeno minha alma foi entregue ao diabo e que agora eu era seu mensageiro da morte.
Cazzo!
Eu era péssimo quando divagava.A guerra estava declarada contra os Kazama, mas com certeza eles não precisavam saber disso, meu pai confiava a honra da família no geral a mim e nos meus irmãos, e como sempre eu seria o executor perfeito. Foi para isso que fui criado, foi para isso que sofri e para isso que treinei duro por longos anos. Nós iriamos atacar os Kazama tão profundamente, que depois de acabado Alexander Kazama iria pedir de joelhos pela morte.
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O Filho do Barão [COMPLETO]
Romance❕ LIVRO COMPLETO O FILHO DO BARÃO • DULOGIA SUBMUNDO Da Autora da Trilogia Bratva Copyright © O. E. DARARE •LIVRO 2• "Os demónios que habitam em nós tornam-nos humanos, pois a dor faz parte da vida e...