Ultimato-4

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Hey Picollas, mais um capítulo... estou meio triste pois eu dou duro para escrever cada capítulo de coração pois vocês pedem e no final ganho nada de votos... isso quebra o meu Kokoro... Mas em todo caso Grazie aos que votam.

Boa Leitura.


Roma/ Itália- Fevereiro

Uma semana já se passou desde que tive aquela conversa esquisita com a madrina, na verdade, eu contei cada dia que passava, não apenas os dias mas horas e minutos também. Na noite anterior o papà disse que precisa ter uma conversa séria comigo e pela sua cara trata-se de algo realmente sério.

Meu pai sempre foi um homem forte e bom, mesmo quando se tratava de inimigos, mas de um tempo para cá ele anda mais nervoso e isolado, na verdade ele acha que nenhum de nós nota, mas eu sempre estou de olho nele, desde que voltei a colocar os pés nesta casa para ser sincero. Já a mamma parece assustada, ela nunca se assusta e isso deixa-me inquieto, principalmente por saber que tem algo haver com a família.

Estou em frente do laptop pois precisava ficar em a par de todos os acontecimentos envolvendo a Mão Negra, ontem mais um carregamento foi interceptado e as pessoas que fizeram isso mataram meus homens todos. Minha primeira reacção foi sorrir enquanto o Papà estava no seu limite e Mamma gritava histérica.

02:56 PM
Senhor ela acaba de entrar. Quais são as ordens?

Z. Alexander

02:58 PM
Não á perca de vista, estou a caminho.

L. Bonatero


Levanto-me ás pressas e coloco minha jaqueta de couro, devolvo a cadeira no lugar e fecho o laptop. Vou em direção ao banheiro e penteio meu cabelo sem esquecer-me de arrumar as esferográficas nos seus devidos lugares.
Está mais do que na hora de colocar o meu plano em acção, por muito tempo eu ouvi eles dizerem que para se ter uma boa vingança, deve-se ser um bom actor e saber ser observador. Estava na hora de mostrá-lo o quão cruel eu poderia ser.

Saio do quarto e fecho á porta a minha trás, ando em passos largos pelo extenso corredor, mas paro assim que ouço sons que aparentavam ser de choro e vinham do quarto de Danna. Olho para o relógio de marcam três da tarde, ainda tenho tempo. Bato a porta duas vezes e abro em seguida, se eu já não tivesse visto muitas coisas horríveis eu diría que ver minha irmã encolhida na cama soluçando na posição fetal seria uma dessas coisas horríveis. Nas últimas semanas Danna não sai do quarto, passava a maior parte do tempo a chorar e não quer ver ninguém que não fosse seus pais e irmãos.

-Giordana. -aproximo-me dela que assim que me vê abre os olhos, seus olhos azuis lindos estão sem vida e seus nariz está tão vermelho que mal dá para ver suas sardas.

-Light. -sussura, sua pele está pálida e dá para ver que suas roupas estão largas. -O que você veio fazer aqui?

Engole em seco e evita olhar directamente nos meu olhos.

-Você precisa levantar dessa cama e reagir Danna, faz quase um mês e estamos todos preocupados com você. -balbucio, ignorando sua pergunta.

-Pegaram ele? -pergunta fitando à parede a minha trás. Caminho até ela e sento-me em sua cama, puxo-a para meus braços e deposito um beijo em sua cabeça.

-Eu prometi que o pegaria e eu o farei -, sussuro enquanto a aperto forte.

Não sei o que deu em mim, mas, ver minha irmã nesse estado aumenta ainda mais a minha irá, Giordana sempre foi alegre, agora parece que a escuridão tomou conta dela, nem a sobra do que ela era restou.

O Filho do Barão [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora