Fúria-7

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pequenas na cupcake com jeitinho de panda, perdoem-me pela demora, aqui tem mais um capítulo, mas o nosso trato é...é...é

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Boa Leitura.

Itália/Roma-Março

Preciso sair daqui. Este foi o meu primeiro pensamento depois de ter pedido Kalahari em casamento, o brilho em seus olhos podiam cegar qualquer um. Ela está feliz, mas, porque não me sinto da mesma forma?  Por mais que eu tente, não consigo. Na verdade ela é uma mulher linda, tem um corpo de fazer qualquer homem inquietar-se e seus malditos cabelos. Esses malditos cabelos, bufo frustrado por estar a pensar nela, eu não sou assim, digo pra mim mesmo, tenho de focar-me e a presença dela não ajuda, de alguma forma, vejo apenas ela entre todos que estão nessa sala e para piorar, a dita cuja, não tira os olhos de mim.

Levanto-me e sigo até a biblioteca, normalmente Shakespeare me acalma, a literatura clássica é uma dádiva e mesmo eu não tendo nada que se seja bom,  ainda assim gosto da literatura clássica, diminui meus batimentos cardíacos e deixa-me calmo.
Entro na biblioteca e sigo até o mini-bar, uma ideia de Enzo, ficarei na vodka hoje, uma mistura de vodka e Shakespeare, combinação estranha mas, é tudo que eu preciso.

O silêncio do cómodo, traz paz e sossego mas bastou eu pensar nisso para ouvir a porta sendo aberta, seja lá que for, sairá daqui com um belo olho roxo. Levanto-me para falar com a pessoa que só pode ser Enzo mas, não é. A parte de bater na pessoa foi totalmente descartada e minha reação foi fita-lá e respirar fundo.

—Disseram-me que te encontraria por aqui. —a voz suave chega aos meus ouvidos, pela primeira vez em tempos, engulo em seco, estou desconfortável. As mãos dela, estão na batente da porta e percebo que seus olhos antes claros, tornam-se mais escuros.

—Sim.—digo.

—Eu amo livros. —a pequena mulher diz, adentrando na grande bibliotecas, o clac dos seus sapatos me desconcentram, o respirar irregular dela, torna a minha respiração irregular também. —Não sabia que gosta de livros.

Fito-a, mas sem reação ou comentário ao que ela diz.

—Isso é Shakespeare? —pergunta empolgada.

—Sim. —respondo, sem levantar muito o tom de voz.

—Céus, eu o amo. —sorri. Um sorriso de pureza e felicidade. —Desde Brontë á Austen até ao renomado Shakespeare.

O que eu diria a ela? Penso enquanto conto seus passos até mim. É perigoso, nós dois nesse cómodo, é perigoso, mas ela não parece entender isso o que deixa-me ainda mais inquieto, porque raios eu não consigo tirar-lhe para fora do meu espaço? Da minha zona de conforto?

—Você leu o Menestrel? —eus peitos balançam, quando para bem em minha frente e pergunta com ar inocente.

—Sim. —fito a parede a sua trás, preciso concentrar-me em algo que não seja essa mulher aberta para mim.

—Não seja monossílabico. —Kalahari diz irritada, olha-me e aproximou-se calmamente.

Coloca a mão na cintura e sorri. Kalahari pega um copo no bar, enche-o de whisky e bebe como se fosse água. Olha para mim e lambe os lábios devagar, ela não é assim, nuca foi desse jeito.

Algo em Light a me faz querer mais dele, além do olhar que ele lança pra mim e seu jeito sério. Estou à poucos centímetros dos lábios dele, posso ouvir os batimentos acelerados do seu  coração, sempre quis beijá-lo, essa é a oportunidade perfeita, penso antes de aproximar-me ainda mais.

O Filho do Barão [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora