Amizade e Lealdade-36

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SIM CAKIES, EU DEMOREI TANTO PELA FALTA DE INTERNET PORQUE EU ESTAVA FORA DA CIDADE E  TAMBÉM PELO FACTO DE ESTAR DE LUTO, MAS EU VOLTEI E VOLTEI COM 3 CAPÍTULOS SEGUIDOS.

Boa Leitura

KALAHARI

A lealdade era equivalente a toneladas de diamantes na máfia. Equivalente a uma vida ou até mesmo a morte.

Você é leal e nunca estará sozinho.
Você é leal e nunca se encontrará em desvantagem.
Você é real e vê-se cada vez mais longe da base da pirâmide.

Você é leal e a morte não será seu problema com a qual terá que lidar. Ser leal equivalia a estar vivo e para manterem-se vivos, muitos soldados e capos da máfia optavam por continuarem leais a aquele cujo juramento de sangue foi concedido.

Para qualquer máfia, um juramento era sinônimo de pacto, um pacto sem volta e de facto irreversível.

Eu estava indignada. Eu tinha de estar, uma vez que eu encontrava-me sob meus direitos. Giuliana queria entrar sob a pele de Light e eu sabia disso, na verdade eu percebi que ela não me queria por perto desde o momento que os meus pés tocaram o mármore claro e frio da mansão Vittorini, embora eu soubesse que muito em breve não sobrariam escombros da bela mansão e que daqui a algumas décadas, Vittorini passaria apenas como um fracasso de Capo dei Capi.

Sua respiração era rápida e difícil, seu belo rosto estava num tom avermelhado e seus olhos assustadoramente esbugalhados. Era uma bela visão para qualquer sádico. Eu não era, mas eu senti-me tão bem. Através da minha mão eu podia sentir sua pulsação irregular e as várias vezes que ela engoliu em seco. Giuliana era alguns mentros mais baixa que eu o que facilitará ainda mais o meu trabalho, seu ar inicialmente arrongante e superior se havia desmanchado como uma gota de tinta em águ. Com uma das minhas mãos circundei com prazer o seu pescoço, tirando-lhe o ar tão precioso e levando consigo sua grande boca.

Bufei em frustração . —Você realmente acha que pode manter seus olhos sobre ele? Eu tolerei seu olhar insultuoso contra mim, sua malcriação, eu levei de ânimo leve o seu queixo ao elevado e suas tentativas ridículas de chamar atenção daquele que é apenas meu, mas eu simplesmente não irei tolerar mais essa merda.

Empurei-a mais firme contra a dura parede de concreto, usando as duas mãos para bater sua cabeça nela, e na sequência arrancando um gemido doloroso de sua garganta. Eu tinha a força suficiente para proteger a mim mesma ou para causar a dor em alguém. Era uma questão de sobrevivência, e eu aprendi a fazê-lo mantendo a calma e pés firmes.

—U-uma mulher su-suja como você... N-n-não o merece. —suas palavras saiam com dificuldade.

E merda, se ela ainda podia falar era porque eu estava a ser boazinha.

Sorri. Eu passei a amar desafios. Estavamos em pleno corredor da grande casa, a grande porta ao fundo era onde ficava a biblioteca recheada de livros para enlouquecer e fazer chorar qualquer pessoa apaixonada por livros, tirando a porta que dava acesso ao meu aposento antigo, as outras portas eram irrelevantes, ou seja, sem riscos de ter convidados indesejados.

Pisquei aparentando confusa. —Uma mulher como eu?

—Olhe para a sua cor? Você é suja, tanto quanto a terra que carrega o sangue de todos os homens que foram mortos pelas mãos dele. Quem a Sra. Baronesa acha que o limpou quando ele sangrava como a porra de um bezerro esfolado? Que o dava de comer? E no final ele apenas casou-se com um negra imunda? —desabafou. Seu tom apesar de áspero era de alguma forma calmo devido ao pouco ar em seus pulmões.

O Filho do Barão [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora