Dor da Perda-25

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Hey Cakies.

Espero que gostem e não se esqueçam do nosso ritual Voto+Comentário.
FAÇAM PERGUNTAS SOBRE MIM OU SOBRE O LIVRO QUE EU RESPONDEREI AQUI NO LIVRO, NO ÚLTIMO CAPÍTULO.

Boa Leitura.


Toscana/Itália

LIGHT

—Grazie Ly. —Danna sussurou, apertando minhas mãos com mais força. Eu sabia que ela queria chorar e por mais que fosse difícil engolir o choro e sorrir ela o fez. —Eu amo-te muito. Muito mesmo e eu sei que a nossa bambina será a criança mais sortuda por ter um pai gato com atitudes de cachorro raivoso.

Gato com atitude de cachorro raivoso. Não consigui conter o sorriso que surgiu nos meus lábios. Ela parece bem, em paz e de alguma forma feliz.

—Eu também amo-te ruivinha. —devolvo. Sim eu a amava, amava minha gémea calma do mesmo jeito que amava a minha gémea agitada. Gianna.

—Sinceramente, eu espero que tu e a Kala me ajudem com essa monstrinha que não para de chutar.

Giordanna levou minha mão até seu ventre e pude sentir a monstrinha chutando. Meus olhos estavam marejados. Cazzo. Eu não podia chorar, porém uma maldita lágrima escorreu por minha face.

—Mariah. —Ela disse ainda sorrindo. —Eu quero que ela chame-se Mariah.

Eu nunca antes havia sentido a dor da perda, já havia sentido medo, insegurança e tinha minhas incertezas, porém nunca havia perdido alguém que fosse importante para mim. Minha sorella estava morta — ela estava morta e eu... Eu não a ajudei a tempo. Eu lembro-me como se fosse ontem, quando eu estava no lago dentro das propriedades dos meus pais em Seatle, e vi Claude Trichet pela primeira vez, ele estava vestido de um terno negro feito sob medida e uma gravata azul turquesa. Eu sabia que aquele homem não fazia parte da família, o sorriso dele denunciava isso e a sua postura de predador deixou-me alerta. Meu pai sempre disse-me que todo o predador, olhava sua presa com satisfação antes de dar o bote. Não era para suposto aquele homem estar ai, e muito menos eu, pois minha mamma proibia-me de sair sem seguranças ou ir para muito longe de casa mesmo estando dentro da propriedade que era gigantesca.

Para uma criança de quase sete anos eu sempre fui esperto, sempre soube avaliar a situação e recuar quando o perigo era eminente, sempre fui bom em ler o comportamento das pessoas, pois no mundo da máfia, você deve sempre saber com quem você joga ou para quem joga, ou seja, nunca ficar à deriva. Eu dexei que ele se aproximasse, eu dexei ele dar-me um pirulito e eu detestava doces —, eu achei que ele fosse idiota, eu deixei ele dizer que queria ser meu amigo e principalmente deixei-o pensar que eu era uma criança ingénua. O que eu funca fui.

Minha mãe deu-me um dos seu anjos quando eu completei 7 anos e prometeu que daria-me outro, assim que eu completasse 10, o facto de eu ter iniciado de uma forma excêntrica —matando os animais de estimação das minhas irmãs. Aquilo deixou minha mãe insegura em relação ao meu treinamento e meu pai preocupado.

Giordana estava agora com o Senhor Rabbit —, seu coelho de estimação, que eu havia assassinado quando tinhamos apenas 5 anos.

Eu sorri para Claude e enfiei a faca profundamente no seu abdómen, mas o que eu não prestei atenção foi que ele não estava sozinho, haviam mais três homens e eu os reconheci —, traidores. Todos eles trabalhavam para o meu pai. Eu era ágil, porém era pequeno demais, minhas pernas eram curtas demais para continuar correndo por muito tempo, eu ainda era uma criança. Tudo que eu lembro-me antes de fechar os olhos após sentir da picada no meu pescoço, foi que eu chamei pelo meu pai, mas ele não apareceu.

O Filho do Barão [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora