Tatuagens-29

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Boa Leitura

LIGHT

—Escolha.

Prendi a respiração. As lembranças do passado deixavam-me instável e tudo que eu não podia era ficar instável ou descontrolado.

—Você pode escolher Light, mas faça uma escolha prudente e sensata e prudente. —disse ele, sentado na sua grande cadeira negra. —Estou a testá-lo.

Recuei. Eu não podia. Céus! Eu não podia.

—Ele tem medo? Ou é covarde? —gritou Trichet. —O seu rapaz é uma pequena borboleta medricas ele não passa de mais uma falha.

Eu não fazia ideia de que horas eram, eu estava trémulo e com medo. Eu já havia tirado vida de pessoas, no entanto eram todas sujas e podres como aqueles que diziam ser minha família. O galpão estava escuro e cheirava à humidade e metal, a iluminação fraca dava um ar mais sombrio para o cenário, assim como os homens vestidos de negro faziam minha alma querer abandonar o meu corpo.

—Saiba filho que uma escolha sábia pode diminuir os níveis das consequências. Escolhas com prudência. —aconselhou o homem, cujo sorriso era lânguido e sentava-se como um rei.

—No entanto pequeno Alfa, seu tempo está a esgotar-se, e tu sabes: você não escolhe e todos morrem calma e dolorosamente e claro, será uma alegria poder desenhar um dúzia de borbolentas em seu corpo com a minha faca, ou você pode poupar a vida de um deles.

Eram doentes. Todos eles eram doentes. Como podiam?

—Sua demora me irrita. —disse o Vittorini.

—Vocês são loucos. —proferi.

—Ah, a borboleta fala. —zombou. —Se a borboleta fala, também mata. Não faça-me perder um bom par de tempo, tenho algumas prostitutas para meter o pau.

—Escolha ou Morra. —a voz de Vittorini soara sem emoção. —Você conheçe ás regras Light.

—Vocês são loucos. —gritei em fúria. —Eu não farei isso. Aonde merda foi parar o vosso senso de moral? Amor ao próximo? Perdão? Vocês sabem o que inferno significa o perdão?

Era uma má ideia. Eu sabia e mesmo assim eu tinha fé que eu conseguiria convencê-los a não fazê-lo.

—Resposta errada, Borboletinha. —cantarolou Trichet.

Gritei quando a bala atingiu meu joelho esquerdo. Merda.

Áquilo era doloroso.

Claude puxou-me pelos cabelos. Fechei os olhos orando —talvez Deus me ouvisse. Que merda estava eu a fazer? Milagres não aconteciam ou pelo menos não comigo. Não para mim.

Nunca comigo.

—Agora assista e admire ás consequências da sua fraqueza. — Trichet murmurou no meu ouvido, fazendo-me olhar para aquelas pobres pessoas.

Vittorini sustentava um olhar plácido que no entanto era frio demais. Minha fraqueza o fizera aborrecido. Meu sofrimento não importava desde que eu me tornasse naquilo que sua cabeça fodidamente doente projectara. Um homem para carregar o seu legado e destruir o seu maior inimigo. Os Bonnatero.

O Filho do Barão [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora