III

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Clarissa entrou em seu quarto num rompante

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Clarissa entrou em seu quarto num rompante. Estava transtornada. Seu marido amava essa tal Margarida. Só podia ser isso. Lágrimas de raiva ameaçaram inundar seus olhos.

Margarida Camargo.

Ela tinha escutado bem.

- Sinhá? - disse Aysha estranhando a chegada abrupta da senhora da casa.

Clarissa olhou para escrava, nem se tinha dado conta que Aysha estava em seu quarto. Mas a única coisa que pensava era num nome: Margarida Camargo. Já tinha escutado aquele nome. Estava certa.

- Aconteceu algo, sinhá? - a senhora continuava em silêncio, a mente fervilhava em busca do rosto daquele nome.

Margarida Camargo. Sim. Ela lembrava.

- A sinhá tá mais branca que papel. Quer que traga um copo dágua?

Antes que ela pudesse responder, a porta é aberta bruscamente.

- Saia, Aysha. - ordenou Joaquim.

Aysha saiu temerosa mediante a voz imperativa do patrão.

Clarissa foi para a janela de seu quarto, uma brisa entrou e um delicioso cheiro de laranja inundou o ambiente.

- Clarissa...

Ela se virou para ele.

- Não se preocupe. - disse ela friamente. - Eu tive o prazer de conhecer a senhorita Margarida Camargo. Ela é de uma beleza estonteante, por isso posso entender a sua irritação em estar casado comigo e não com ela. - Joaquim franziu o cenho. - O nosso casamento não foi consumado, senhor Joaquim, então fique a vontade em anulá-lo. Posso lhe garantir que eu não queria esse casamento tanto quanto o senhor. Com sua licença. - não fez reverência como manda a etiqueta, mas saiu altiva.

Ela se retirou do próprio quarto deixando-o antônito, sem esperar nenhuma resposta. Apressou o passo o máximo que suas roupas pesadas permitiam. Caminhou o mais rápido que podia mesmo diante das lágrimas que teimavam em embassar a sua visão.

- Sinhá? - disse Aysha preocupada.

- Aysha? - ela falou, porém a voz falhou. Após se recompor, continuou: - Tem um pomar de laranja aqui?

- Tem sim, sinhá. É perto do riacho.

- Leve-me até lá.

- Mas é muito longe da casa grande, sinhá.

- Não importa. - virou-se. - Leve-me. - saiu pela porta da casa.

Era uma vez... Os Alencar (FINALIZADO)Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang