A história começa em 1871 onde os abolicionistas comemoram uma grande conquista na luta contra a escravidão: a lei do ventre livre, onde crianças nascidas a partir de 28 de setembro do mesmo ano nascem livres.
Mas a escravidão ainda é vigente no Br...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
- Rosa é uma cor adorável, senhora Alencar,mas não ficará um tanto feminino? - disse a costureira enquanto olhava as janelas da futura sala de pintura de Esther.
- Ótimo, então, afinal sou uma mulher.
- Mas e seu marido o que achará?
- A sala será minha, senhora Madelena. - disse um tanto impaciente.
- De certo. Rosa fica muito bem em você.
- Não vou vestir cortinas. - Esther retrucou.
A senhora sorriu.
- Eu sei, mas todas as mulheres querem ficar com boa aparência em sua própria sala.
- Isso é irrelevante, senhora Madalena. - disse com um suspiro, estava sentindo-se exausta e tinha acabado de levnatar da cama.
- E os estofados posso fazer combinando. Veja, senhora Alencar as amostras de tecido que trouxe. Pode ficar tom sobre tom.
Esther pôs-se a olhar e escolheu tudo. A costureira foi embora com a promessa de que tudo estaria pronto em uma semana.
- Iaiá? - Nala vinha entrando na sala.
- Sim, Nala.
- Dona Clarissa encontra-se na sala-de-estar. - os olhos de Esther brilharam.
- Que visita mais feliz. Vou agora mesmo, Nala.
Esther foi ao encontro da concunhada.
- Clarissa! - disse ela ao avistá-la.
- Meu Deus, Esther, estás linda.
Esther sorriu e se abraçaram.
- Não precisas mentir para me agradar.
- Mas é a verdade. Estás linda. Acho que é na gestção que a mulher fica mais bonita.
- E onde estão Jamal e Benício?
- Ficaram na casa de nossos sogros. - ela anuiu. - Chegamos ontem de Petrópolis.
- Devia tê-los trazido. Sabes como gosto de conversar com Jamal e gostaria de mimar um pouco o Benício.
- Amanhã prometo que os trarei. Mas hoje precisava de sua atenção somente para mim.