XXXV

525 76 6
                                    

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


- Rosa é uma cor adorável, senhora Alencar,mas não ficará um tanto feminino? - disse a costureira enquanto olhava as janelas da futura sala de pintura de Esther. 

- Ótimo, então, afinal sou uma mulher.

- Mas e seu marido o que achará?

- A sala será minha, senhora Madelena. - disse um tanto impaciente.

- De certo. Rosa fica muito bem em você.

- Não vou vestir cortinas. - Esther retrucou.

A senhora sorriu.

- Eu sei, mas todas as mulheres querem ficar com boa aparência em sua própria sala.

- Isso é irrelevante, senhora Madalena. - disse com um suspiro, estava sentindo-se exausta e tinha acabado de levnatar da cama.

- E os estofados posso fazer combinando. Veja, senhora Alencar as amostras de tecido que trouxe. Pode ficar tom sobre tom.

Esther pôs-se a olhar e escolheu tudo. A  costureira foi embora com a promessa de que tudo estaria pronto em uma semana.

- Iaiá? - Nala vinha entrando na sala.

- Sim, Nala.

- Dona Clarissa encontra-se na sala-de-estar. - os olhos de Esther brilharam.

- Que visita mais feliz. Vou agora mesmo, Nala.

Esther foi ao encontro da concunhada. 

- Clarissa! - disse ela ao avistá-la.

- Meu Deus, Esther, estás linda.

Esther sorriu e se abraçaram.

- Não precisas mentir para me agradar.

- Mas é a verdade. Estás linda. Acho que é na gestção que a mulher fica mais bonita.

- E onde estão Jamal e  Benício?

- Ficaram na casa de nossos sogros. - ela anuiu. - Chegamos ontem de Petrópolis.

- Devia tê-los trazido. Sabes como gosto de conversar com Jamal e gostaria de mimar um pouco o Benício.

- Amanhã prometo que os trarei. Mas hoje precisava de sua atenção somente para mim.

Era uma vez... Os Alencar (FINALIZADO)Where stories live. Discover now