XII

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Joaquim deu um sorriso tão satisfeito que pensou que explodiria de felicidade ali mesmo, naquele jardim

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Joaquim deu um sorriso tão satisfeito que pensou que explodiria de felicidade ali mesmo, naquele jardim. Amava a esposa que tinha prometido a si mesmo odiar e por obra e graça de Deus, ela também o amava e queria consumar o casamento.

- Estás certa disso? - ele tinha que perguntar, apesar de temer a negativa.

-Tu me amas mesmo? - ela fez outra pergunta.

- Tanto que uma vida é pouco para demonstrar o quanto. - respondeu sem titubear.

- Então eu estou certa.

Joaquim sorriu absorvendo aquelas palavras como um vinho quente em plena noite de inverno. E como se o mundo estivesse em suspenso, ele segurou a mão da esposa e a guiou para dentro de casa.

Ele a conduziu escada acima e nem notaram dona Laura quando subiam as escadas correndo, aos risos. A matrona do clã Alencar sorriu extasiada e satisfeita por ver o filho tão feliz, como nunca vira. Joaquim sempre fora sério e contido nas ações e, principalemte, no que dizia respeito aos sentimentos. Mas seus olhos não podiam negar e sua mãe o conhecia como ninguém, ele amava a esposa. Apesar de ter sido contra aquele casamento, pois sabia sobre quais circunstâncias o filho casava, naquele momento estava feliz por vê-lo tão pleno, tão feliz.

O jovem casal entrou no quarto de solteiro de Joaquim e na ante-sala ele agarrou a esposa pela cintura. Os dois estavam ofegantes.

- Eu a amo, minha linda esposa.

Clarissa não poderia estar mais feliz. Sorriu e passou seus braços pelo pescoço.

- Eu também o amo, meu Joaquim. - ele ampliou ainda mais o sorriso.

Então a beijou. Docememente.

Depois Joaquim pegou a mão da esposa e a levou para o quarto.

- Sempre quis fazer uma coisa. - ela sorriu intrigada.

- O que?

- Posso soltar seu cabelo? - ela sorriu e assentiu.

Então Joaquim começou a desprender os grampos que deixavam o cabelo de Clarissa preso num coque. O cabelo de Clarissa caiu como uma linda cascata dourada. Ele pegou uma mecha e aspirou aquele doce perfume que tinha a sua linda esposa.

- Sempre me perguntei por que as mulheres prendem o cabelo. - disse ainda com uma mecha entre seus dedos.

- Convenções. - respondeu ela simplesmente.

Era uma vez... Os Alencar (FINALIZADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora