XLIV

445 71 6
                                    


Mariana e Fernando voltavam da dança quando se depararam com um rompante de Giorgina

Hoppla! Dieses Bild entspricht nicht unseren inhaltlichen Richtlinien. Um mit dem Veröffentlichen fortfahren zu können, entferne es bitte oder lade ein anderes Bild hoch.

Mariana e Fernando voltavam da dança quando se depararam com um rompante de Giorgina.


- Por Deus, homem! Não pode ser mais cuidadoso? - excla­mou, com o rosto angélico distorcido pela raiva. - Desarrumou o meu vestido!

O pobre homem retirou-se murmurando desculpas. A sra. dona Amélia não prestou maior atenção ao ocorrido, mas Mariana sentiu-se en­vergonhada pela irmã, frente ao ataque de mau humor e à humilha­ção sofrida pelo velhinho. Enrubesceu violentamente e olhou para Fernando, sem saber como tinha reagido. Mas Fernando estava impassível. Mariana o olhou como se pedindo desculpas.

- Já voltaram? - disse a mãe se dando conta da presena dos dois.

- Sua filha é uma exímia dançarina, dona Amélia. - disse ele.

- Ah, quando o senhor dançar com Giorgina verá como dança como uma pluma.

Ele se conteve em defender Mariana.  De repente, virou-se para Giorgina e perguntou:

- A senhorita aprecia o banho de mar, srta.Giorgina?

Mariana conhecia a opinião da irmã sobre banhos de mar. Ela sim­plesmente os odiava. Tinha experimentado uma vez e não suporta­va a areia entre os dedos dos pés, nem as algas que, sem consideração alguma, haviam tocado sua pele. Antes, porém, que giorgina pudes­se dar sua opinião, dona Amélia perguntou:

- O senhor gosta de banho de mar, sr.Fernando?

-  Muitíssimo. Não há nada tão revigorante quanto um banho de mar.

Giorgina, que tinha começado a torcer o nariz, sabiamente mudou de ideia, assumindo um ar de total felicidade.

- Que coincidência, minha querida Giorgina adora o mar. - disse dona Amélia e Mariana teve vontade de rir com a mentira.

-  É difícil cansar do mar, não é mesmo? Adoro tomar banho de mar! - Encorajada pelo sorriso aprovador do sr.Fernando e certa de não correr nenhum perigo de ser obrigada a entrar no mar, continuou: - É uma pena que ninguém do nosso círculo de amizades vá ao banho de mar. As praias do Rio de Janeiro não são muito bem frequentadas. Seria tão bom se houvesse um balneário elegante nas proxi­midades...

- Ah, então eu tenho a solução perfeita para a senhorita. - interpôs Fernando, com um estranho brilho nos olhos. - Meu tio-avô e sua esposa moram em Paraty. Têm uma enorme e cômoda casa a poucos metros do mar. Meu tio vem me pedindo para visitá-lo, há algum tempo, e eu poderia fazê-lo ago­ra. Posso sugerir que me acompanhem? Todos? — perguntou com um largo gesto, deixando claro que incluía a família Almeida Prado.

Era uma vez... Os Alencar (FINALIZADO)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt