Lua de Cristal - Ela é do Príncipe - Vol.3 - CONCUÍDO

Capítulo 24🌙Coisas estranhas

Nota inicial: Perdão pela demora. Estou meio enrolada aqui mas nn significa q abandonei vcs ❤

Boa leitura ♥

🌙

O rei abriu a porta e a viu, sentada na cadeira de madeira, usando um vestido preto, bordado com dourado. Aranel ergueu o queixo e seus cachos se moveram, levemente com a brisa que passava pela janela. Com um olhar confiante e intimidador, potente de certa forma, ela o encarou; havia um sorriso mal-criado no canto dos seus lábios e seus olhos brilhavam.

Legolas estava do outro lado da sala, com as mãos apoiadas no batente da janela de pedra. Observava a grande Montanha Solitária ao norte, e ao longe, e estava calado. Ele o viu suspirar, mas não disse nada - nem se moveu.

O Rei Élfico se aproximou da mesa onde Aranel estava apoiada e colocou a mão na madeira de carvalho que envolvia seu tampo, e observou a elfa. Suas orelhas estavam pontiagudas novamente, e seu semblante era irritantemente confiante... Assim como era quando nos conhecemos. Ele se inclinou e moveu a cabeça, lentamente. Seus olhos captaram a visão das bochechas coradas dela, e ele mordeu a língua.

- Espero que tenha um ótimo motivo para me fazer sair de uma reunião importante, jovem Aranel. - delimitou ele com um olhar severo.

Aranel apenas sorriu. Que petulância?

Ela pegou a taça de vinho da mesa e bebeu um gole. Ignorando, completamente, o semblante sereno do rei. Thranduil reaveu sua compostura e franziu.

- Não me escutou? - interrogou ele.

Legolas se virou na janela e colocou as mãos nos bolsos.

- Nel, talvez... - começou o príncipe.

- Não. - ela ergueu dois dedos e inclinou a cabeça - Vamos ver até onde essa raiva dele vai continuar. - ela olhou para o rei com um sorriso petulante - Gosta de ser um Rei. Pois mostre-me sua fúria. - a elfa colocou a taça sobre a mesa - Eu atrapalhei alguma coisa?

- Já disse! - Thranduil ficou sério - Uma reunião.

- Uhm. - ela assentiu e deslizou os dedos ao longo da taça de prata. - E era importante?

- Sempre são. - elucidou ele.

Aranel cruzou os braços e negou. - Desmarca. - disse.

Que espécie de brincadeira é essa? O rei ficou atônito, parado na frente dela enquanto a mesma sorria, arcaicamente provocadora. Ele estava ficando confuso.

- Como pode me pedir isso, jovem Aranel? - perguntou ele, após respirar fundo e se acalmar um pouco.

- Você está surtando, majestade. - ela respondeu levantando os ombros e as mãos como se fosse algo óbvio.

Thranduil mordeu o lábio. - Minha jovem, estou tentando ser cordial.

- Não precisa. - ela disse pegando a taça com uma mão e a outra abanando a direção dele, como se o espulssasse da sala. Aranel bebeu um gole do vinho e se recostou na cadeira novamente. - Você não é cordial. O conheço a bastante tempo para saber que agora, queria enfiar uma flecha nas minhas costas. - ela lambeu os lábios e suspirou - Pelo menos era isso que você queria fazer antes da morte de mamãe. - ela colocou a taça na mesa.