Lua de Cristal - Ela é do Príncipe - Vol.3 - CONCUÍDO

Capítulo 30🌙Vestido, coroa e sapatinhos de cristal

Nota inicial: A vida nn é justaa!!! Cheia de capítulos aqui fresquinhos e sem internet! Affff mas nn percam a esperança...   EU VOLTAREI!!!!

Boa leitura ♥

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Seu vestido reluzia como se tivesse sido tecido em ouro […] Seus pés formigavam com o calor dos sapatinhos, e seu rosto reluzia de felicidade.
Feitiço (Saga Encantadas)
– de Sarah Pinborough

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Aranel sabia que seu tio era incontrolável, mas não esperava por isso:

— Você está solteira? — Aëden se inclinou na direção da ruiva, e sorriu.

Tauriel se inclinou para o lado, ergueu uma sobrancelha e encarou Aranel.

A rainha riu. — Ele é meu...

— Sou Aëden Elëssar, bela ruiva. — Ele se apresentou, beijando a mão da elfa.

— Tio. — Aranel suspirou — Ele é meu tio.

Tauriel se afastou um passo do príncipe. — Encantada. — disse, muito constrangida. — E respondendo a sua pergunta: sou casada. — ela forçou um sorriso.

Nel deu um passo a frente, curiosa. Aëden, porém, bufou infatisfeito e resmungou algo.

— Legolas não me atualizou dessa questão. — disse — Quem é o felizardo?

Tauriel sorriu. Seu rosto possuía certa aspereza. Ela era perspicaz, e altruísta. Seus cabelos ruivos chicoteavam seus lábios quando ela respondeu. Em alto e bom tom.

— Narmohtar. — Ela respondeu e depois suspirou. Seu olhar parecia vagamente cansado, e ela balançou os ombros. — Ele é alguém interesante para se construir uma família.

— Mas não o ama. — Aëden disse, debilmente feliz. Aranel encarou o tio que apenas deu de ombros, e a ignorou. — Se amasse, não estaria carregando a Pedra dos Anões no bolso. — Ele apontou para a roupa verde da elfa. — Aquele anão nunca saiu de sua cabeça, não é?

Tauriel o olhou, incrédula. Suspirou e levantou os ombros. — Kili foi meu verdadeiro amor. Mas Narmohtar tem lá suas qualidades. — Ela olhou para o céu, naquela hora.

— É bonito. — comentou Aranel.

— Muito bonito. — Tauriel concordou com um sorriso.

Aëden balançou seu manto negro, que caía pelos ombros e deslizavam até o chão, e sentou-se em um banco de mármore que estava ali perto. Ele se curvou, entrelaçando os próprios dedos, uns nos outros, e abaixou a cabeça supirando. Aranel olhou para o tio e depois se virou para Tauriel.

A ruiva desviou seu olhar dos fios prateados de cabelo do príncipe, e molhou os lábios. Ela suspirou e piscou, lentamente, seus belos olhos cor de esmeraldas.

— Desculpe não estar aqui quando você chegou. — A elfa apoiou a mão no cabo da faca élfica que carregava na cintura.

Nel deu um sorriso. — Tudo bem.

Tauriel olhou para as pedras cinzentas que encobriam e afundavam os Salões dentro da terra, e mexeu os lábios.

— O rei me mandou para o leste das Montanhas Cinzentas. — Ela disse. O olhar de Tauriel ficou turvo, como se uma nuvem escura passasse flutuando pelo brilho esverdeado de seus olhos, e ela vacilou. Olhou para a rainha Aranel em sua frente, e respirou fundo. — Há uma sombra pairando por lá. O senhor Legolas sabia que eu iria me separar da comitiva, e sorriu.