| 1 | Green Light | Arthur Curry/ Aquaman |

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Seu Nome

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Seu Nome

O silêncio ensurdecedor emanava por todos os cômodos de minha casa, indicando que a solidão era muito mais do que uma visita

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O silêncio ensurdecedor emanava por todos os cômodos de minha casa, indicando que a solidão era muito mais do que uma visita. Eu sabia que os dias sombrios estavam por vir e isso foi o suficiente para que eu afastasse todas as pessoas que um dia chegaram a gostar de mim.
Nunca fui muito extrovertida e era muito difícil fazer amizades com as crianças do meu colégio. Sempre estava quieta, muitas vezes acabava me entregando ao mundo dos sonhos e da criatividade, imaginando coisas que hoje são completamente banais. Mais foi em um dia como esse que eu o conheci. Ambos tínhamos oito anos e éramos tímidos quando se tratava de socialização. A professora da pré escola nos colocou para sentar lado a lado, talvez ela já sabia qual seria o nosso destino e que um dia passaríamos por tudo o que passamos, mas éramos apenas duas crianças que por uma força maior, haviam se tornado melhores amigos.

Arthur Curry foi e sempre será o meu melhor amigo acima de tudo, mas isso não foi o suficiente. Nossos pais acabaram se envolvendo em um relacionamento de companheirismo e irmandade, fazendo com que ficassemos ainda mais próximos do que nós já éramos. Foi inevitável não me apaixonar e guardar esse segredo foi uma tortura que só Deus sabe o sofrimento que passei. Minha mãe como sempre foi muito sensitiva e acabou percebendo as coisas muito mais rápido do que a maioria. Quando completei dezesseis anos e começou ficar ainda mais difícil esconder todos os meus sentimentos que a cada dia se tornavam mais avassaladores, ela simplesmente chamou-me para uma conversa que até hoje eu não esqueci.

Mamãe disse que eu era correspondida e que mesmo Arthur não investindo em mim, eu deveria ir atrás dele e contar tudo o que eu estava sentindo, assim dessa forma, eu conseguiria lidar com essas sensações estranhas. Com o tempo meu coração aprendeu que nem tudo o que queríamos era possível. A prova disso foi quando eu finalmente decidi que iria me expor, que iria contar tudo a Arthur, mas naquela mesma semana ele estava mais feliz do que o normal e sua felicidade tinha nome e sobrenome: Victoria Bayers.

Meu mundo desmoronou.

Não sei qual foi o tempo exato em que me encontrei nesse estado calamitoso. As coisas não tinham mais graça, eu estava triste e vivia deprimida aos cantos por que havia sofrido uma desilusão amorosa. Quando ele aparecia todo feliz e me contava as novidades, não poderia demonstrar a ele que estava arrasada e queria gritar para os quatro cantos do mundo que o amava, tinha que fingir que estava contente pelo seu relacionamento e isso acabava o encorajando ainda mais.

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