|33| Self Control | Damian Wayne/Robin |

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Seu Nome

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Seu Nome

Fechei as luvas de boxe em meu punho e dei um suspiro, desferindo os primeiros golpes no saco de pancadas pendurado a minha frente

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Fechei as luvas de boxe em meu punho e dei um suspiro, desferindo os primeiros golpes no saco de pancadas pendurado a minha frente. Apoiei-me com um pouco de cautela em minha perna direita, pensando em como eu poderia ter chegado nessa situação.
Eu trabalhava em uma academia de luta no subúrbio de São Francisco e como recompensa pelo meu esforço, Jack deixava-me treinar após o encerramento do dia. Eu não tinha muitas coisas, até porque vivia no quartinho dos fundos e sempre necessitava de dinheiro. Mesmo tendo sido criada em uma mansão de luxo, depois de algum tempo eu resolvi arriscar com a minha própria sorte. Quando tinha seis anos, Bruce Wayne me acolheu em sua casa e cuidou de mim como se fosse sua filha. Nos meus primeiros quatro anos na mansão Wayne eu tive uma infância normal e bem tranquila, até porque eu não tinha ideia de que meu tutor era o Batman. Mas assim que completei dez anos, Bruce decidiu que eu deveria aprender a me defender caso algum de seus inimigos chegassem a me capturar. Nessa altura do campeonato eu já sabia que ele era o morcego que protegia Gotham, mas eu me recusava a treinar como os outros e virar parte da equipe dele.
Damian me ajudou bastante a aceitar o fato de que eu tinha um dom com artes marciais e mesmo sendo estúpido e arrogante na maioria das vezes, acabamos nos tornando grandes amigos. Aos dezesseis anos, fui apresentada ao manto de Datura e por quase dez anos eu o honrei com o meu melhor, mas não era aquilo que eu precisava. Dick, Damian, e até a Barbara já haviam partido, mas eu ainda permanecia lá. Eu sentia que devia a Bruce tudo o que ele fez por mim e por isso eu me vi presa a um lugar que eu não queria estar.

Respirei fundo enquanto me afastava do saco de pancadas ao mesmo tempo em que tirava as luvas. Joguei elas em cima de um banco e peguei minha garrafa de água, virando todo o conteúdo que tinha ali de uma vez. Passei as mãos pelos fios que insistiam em escapar do meu rabo de cavalo e me sentei, observando o chão enquanto aguardava minha respiração voltar ao normal.
Um barulho vindo dos fundos chamou a minha atenção fazendo com que eu me levantasse bruscamente e ficasse em alerta, tentando de alguma forma estar pronta para me defender. Meus olhos percorreram a escuridão até o final do corredor, soltando minha respiração quando vi um rosto muito conhecido. Com suas mãos levantadas um pouco acima da cabeça, o filho rebelde de Bruce Wayne se aproximou, mostrando que estava completamente desarmado. Ele olhou-me dos pés a cabeça e abaixou os braços, abrindo um sorriso maroto quando percebeu o alívio estampado em minha cara.

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