|11| These Days | Clark Kent/Superman |Parte 2|

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Seu Nome

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Seu Nome

A placa que indicava a quantidade de quilômetros que faltavam para chegar em Smallville passou rapidamente a minha direita. Meus olhares concentravam-se na estrada e volta em meia no pinguinho de gente que dormia na cadeirinha no banco traseiro. Eu realmente tinha esperanças de que Clark estivesse na fazenda e que talvez me reconheceria, mas poderiam acontecer coisas ruins e quem sabe o que ele teria se tornado depois de dois anos em coma.
Durante roda a sua estadia no hospital, desde o momento em que descobri o sexo do nosso filho até hoje, achei necessário contar tudo de feliz e ruim que acontecia conosco a ele, talvez ele poderia estar escutando. Muitas pessoas que ficam em coma só não conseguem se mexer, mas permanecem acordadas durante todo o tempo. Deve ser horrível se sentir preso em um corpo que não obedece mais as suas ordens.

Eu já estava dentro da cidade, passava por vários estabelecimentos na avenida principal e por muitas vezes acabava me lembrando de vários momentos e lugares no qual Clark havia me apresentado quando decidi passar o verão aqui.
Nós nos conhecemos desde crianças. Nossos pais eram amigos de longa data e passou esse sentimento para nós. Eu sabia que Clark era adotado, mas por muito tempo ele me escondeu a sua verdadeira história. Como ele morava no interior do estado do Kansas e eu em uma cidade grande, convidou-me para passar as férias de verão em sua casa e eu não tive como recusar.
Após duas semanas de conivência constante, ele acabou me contando sobre sua terra natal e como era poderoso aqui. Anos mais tarde acabei sabendo que fora seu pai quem o aconselhou para me contar, visto que ele dizia que nós seríamos inseparáveis.

Por muito tempo, Clark ficou desaparecido e sem dar uma notícia sequer — isso foi logo após a morte de seu pai — mas do mesmo jeito repentino que ele foi, ele voltou. Eu já era crescida, estava com os meus vinte e quatro anos e trabalhava em uma grande compainha multinacional em National City. Ele acabou por me procurar e viu o quão chateada eu estava por sua partida. Depois de tanta insistência e claro, de compreensão, eu o perdoei. Mas não foi tão fácil abrir o meu coração e demonstrar todos os sentimentos que eu tinha por ele, porém eu tentei e hoje eu o amo com todas as minhas forças.

Estacionei o carro debaixo de uma árvore e abri as janelas, deixando que uma brisa fresca entrasse dentro do carro. Olhei para Jonathan que ainda dormia tranquilamente em sua cadeirinha e sai do automóvel, olhando ao redor e procurando por algum sinal de vida. Caminhei apressadamente até a casa e a vasculhei toda, encontrando-a completamente vazia. Voltei par o lado de fora e fui até o automóvel, pegando Jonathan em meu colo e voltando para a casa. Eu o coloquei deitado em um dos quartos que tinha no segundo andar, decidindo fazer um café. Não demorou muito e mais um carro parou no quintal, revelando que Martha estava de volta.

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