10. Ameaça

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Em Lúnia, a reunião do conselho élfico estava em andamento, já era noite e não havia ainda nenhum sinal de que medidas seriam tomadas pelos conselheiros, uma vez que se negavam a aceitar o retorno das bruxas antepassadas. A sereia Yara, já curada de seu ferimento nas cordas vocais, decide voltar a Acquaria, em Elementor. Ela passa pela barreira de árvores e chega na costa norte, mergulhando nas águas do mar de Lúnia e criando novamente uma cauda no lugar de pernas. Ao colocar a cabeça para fora das águas, ela vê que a tempestade não havia cessado naquela região, apesar de toda a névoa do pentágono já ter se dissipado.

 Ao colocar a cabeça para fora das águas, ela vê que a tempestade não havia cessado naquela região, apesar de toda a névoa do pentágono já ter se dissipado

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_ Acho que antes de ir, ainda posso fazer um favor para vocês, acalmando as coisas por aqui... - Diz Yara

Yara então começa a cantar, e se surpreende ao ver que sua voz está tão linda quanto era antes de Shion atacá-la. Ela eleva sua voz para as nuvens, e os pingos de chuva param de cair, acalmando a tormenta conforme a música era cantada. Porém ela percebe que está sendo observada quando escuta uma voz que não era a dela...

_ Lamento muito mulher-peixe, mas ninguém mudará o cenário da minha vitória! - Diz a voz, que se revela ser Faranegra.

_ Lamento muito mulher-peixe, mas ninguém mudará o cenário da minha vitória! - Diz a voz, que se revela ser Faranegra

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_ Você! Então os boatos são verdadeiros... - diz Yara.

_ Eu, Faranegra, pela escuridão de minha alma, e pelos espíritos de minhas irmãs em união, realizo essa conclamação

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_ Eu, Faranegra, pela escuridão de minha alma, e pelos espíritos de minhas irmãs em união, realizo essa conclamação. Que a voz desta sereia seja retirada e sua magia encerrada. Deixando este ser do mar, condenado à uma vida com pé em par.

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