XVIII - A New Predator

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E VEJAMOS QUEM ESTÁ AQUI OUTRA VEZ!

Sei que eu parei numa parte que deixou vocês bem bravos cmg, mas cá estamos novamente. Não vou me prolongar muito aqui nas notas rss

Vou tirar um dia, provavelmente amanhã pra responder TODOS os comentários, até os que estão chegando agora na fic. Queria lembrar do nosso grupo do whatsapp que TÁ ÓTIMO! Quem ainda não participa e se quiser, basta ir no meu perfil e entrar pelo link, será muito bem-vinde <3

vamos lá? Boa leitura!

TW: ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE VIOLÊNCIA EXPLÍCITA.

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Quando um animal pequeno vê-se encurralado por seu predador, geralmente ele treme, suas pupilas dilatam e seus níveis de adrenalina se elevam, para que talvez assim, ele possa buscar uma saída. Na maioria das vezes não funciona e logo a presa é abocanhada sem chances de defesa, tendo um destino miserável que chamam de cadeia alimentar.

Mas eu nunca fui um animal pequeno e muito menos uma presa fácil.

Os olhos de Minho brilhavam para mim de uma forma maligna enquanto eu sentia meu pulmão queimar. Em seu rosto a maldade e as intenções péssimas estavam estampadas de uma forma muito mais nítida do que de costume, causando um tremor dentro de mim. Eu realmente não o temia, mas temia o que ele estava planejando. Eu sabia o que era.

Sentado naquele chão frio de um cômodo que eu não conhecia, eu, aos seus olhos, era a presa da qual ele iria dar uma lição. Ele achava realmente que eu precisava dessa lição, em sua mente eu estava sendo o oposto do que minha natureza deveria representar. Mas por que eu tinha que ser o que ele achava que eu deveria? E por que precisava de forma violenta, nojenta, me forçar a isso?

Não adiantava tentar questionar ou entender. Minho era um Alpha da pior espécie, dos que se compreendem como superiores a Ômegas e Betas, que pensam que a violência é um corretivo para aquilo que não corresponde com sua filosofia porca. Nada estava aberto a diálogos naquele momento, eu apenas precisava achar um jeito de salvar a mim mesmo.

Suas mãos grandes e asquerosas puxaram minha camiseta de seda - a mesma camiseta que comprei quando saí pela primeira vez com Taehyung - e num ato bruto ele a rasgou, fazendo os botões voarem pelos lados e parte do meu tronco ficar exposto. Automaticamente abracei meu corpo para tampar minha pele, no entanto ele não estava satisfeito com isso. Minho agarrou meus pulsos e baixou meus braços para o lado do corpo, machucando minha pele enquanto me olhava com ferocidade.

- Tão bonito e tão desobediente... - Ele rosnou diminuindo a distância de seu rosto nojento com a pele de meu pescoço, aspirando minha derme e me fazendo querer vomitar - Taehyung não merece um Ômega tão bonito quanto você, Seokjin do Leste. - Sua risada me cortava por dentro - Nem que eu o mate, você vai ser meu. - Afastou o rosto para me olhar.

Minha primeira reação foi a que representava tudo o que eu sentia em relação àquele ser desprezível. Sem pensar duas vezes cuspi em seu rosto, demonstrando todo o meu nojo e repulsa.

Mas ele não gostou nada daquele ato... Claro.

Ele rosnou mais alto para mim, os dentes trincados e o rosto completamente vermelho e enfurecido. Uma de suas mãos se soltou de meu braço e num tapa violento e doloroso ele acertou meu rosto. Senti minha cabeça virando-se bruscamente para o lado tamanho foi o peso daquele tapa que me desferiu, fazendo minha derme se arder imediatamente e eu reprimir um grito de dor em minha garganta. Apesar da dor, eu não abaixaria a cabeça em momento algum.

A Brand New Day | TAEJINOnde as histórias ganham vida. Descobre agora