XXXIV - New Surprises

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EU DISSE QUE IA VOLTAR RÁPIDO E MIMAR VOCÊS

É sério, eu tava me sentindo mal pela falta de att da semana passada kkkk

Sobre os comentários, to acumulando pra fazer naquele mesmo esquema: tirar um dia que eu esteja de boas e responder tudo.

E voltamos pro POV do nosso Seokjin do Leste, eu tava morrendo de saudadinhas de narrar do jeitinho insolente dele <3

AH! Eu disse que iria arrumar meu perfil de autora no twitter né? Pois bem, eu arrumei. Ele é exclusivo pras fics e pra interação com leitores, então quem quiser seguir lá, o user é >> reasontaejin <<

boa leitura e segura o coração aí que lá vem bomba

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Meu riso amargo ao ver um guarda se aproximando com dois pães velhos e duas canecas foi inevitável. Era quase uma piada que eles fossem nos alimentar antes de ter pretensões de arrancar minha cabeça fora, mas eu não poderia mentir que eu estava faminto.

Já era a manhã do dia da execução, depois de uma maldita noite dormindo no chão frio e trocando temperatura com Jimin, eu acordei já tendo uma única certeza para aquele dia: Eles não tocariam em mim.

O Alpha fardado se aproximou da cela e a muito contragosto entregou a comida nas mãos de Jimin — o que foi melhor, talvez se fosse eu a pegar, provavelmente jogaria o que fosse que tinha naquelas canecas bem na cara dele. Então ele saiu assim como chegou: calado. Os olhos de Jimin se encontraram com os meus e em silêncio ele me entregou a comida. Céus, estava com uma aparência horrível, mas eu não poderia esperar um banquete sendo um prisioneiro.

— É leite — Jimin disse depois de dar o primeiro gole — um pouco azedo e frio.

— Uau, que cortesia maravilhosa de Donggun do Norte. — Revirei os olhos e deixei a caneca de lado — Pelo menos o pão não está mofado.

— O seu não está — ele corrigiu analisando. — Não sabia que um pão podia ficar tão verde. — Franziu o nariz analisando o estrago.

A situação era crítica, nós dois estávamos machucados, fracos, com frio, mas mesmo assim eu não segurei o riso. Jimin, mesmo sem querer, transformava qualquer ambiente em muito mais leve.

— Coma o meu, eu não estou com fome — menti e estendi o alimento em sua direção, mas ele não fez questão alguma de pegar.

— Pelo lobo, Seokjin do Leste, sua barriga roncou a noite inteira. Além do mais, eu sou criado, eu já estou acostumado com comida velha. — Deu de ombros e começou a cutucar o pão em busca de partes comestíveis.

Na mesma medida em que ele era um ser cheio de doçura, era teimoso também. Eu não tinha muito o que fazer a não ser comer no fim das contas.

Enquanto eu mastigava aquele pão seco e duro, fiquei pensando que muitas pessoas tinham apenas aquilo em suas mesas por dias, enquanto por minha vida inteira eu tive fartura de comida em casa. Como as coisas eram injustas...

E era justamente por esse motivo que eles não iriam conseguir o que queriam naquele maldito dia. Espada alguma iria cortar meu pescoço.

Minhas feridas já estavam quase boas, eu sentia apenas uma leve ardência incômoda, mas nada comparado ao que foi na hora que o chicote foi de encontro com minhas costas. Eu não entendia bem o motivo de me curar tão rápido, mas também não reclamava... Seria péssimo estar quase morrendo naquelas condições.

A Brand New Day | TAEJINWhere stories live. Discover now