Capítulo XLVI

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ALERTA: ESTE CAPÍTULO CONTÉM DESCRIÇÕES DE CENAS SEXUAIS. VOU COLOCAR ESSA PARTE A NEGRITO PARA QUE POSSAM SALTAR SE FOREM SENSÍVEIS E NÃO QUISEREM LER.    

Busan, Coreia do Sul, Atualidade (Correspondente a: Capítulos XXXIX, XLI e XLII)

Havia poucos momentos da minha vida que eu recordasse com tanto carinho quanto os momentos que passei com o Jimin durante os dias que se seguiram ao início do seu cio. As hormonas pareciam ter libertado por completo qualquer reticência que ele tivesse comigo e agíamos como dois namorados apaixonados.

Durante aqueles dias vimos muitos filmes enroscados no sofá, ele empanturrando-se de pipocas e eu a enchê-lo de beijos (roubando pipocas para mim também, claro). Esses momentos de paz e afeto eram exatamente aquilo que eu procurava e precisava na minha vida. Tinha sido privado disso durante demasiado tempo. Finalmente, decidira lutar para poder viver, mais do que fugir para sobreviver.

Além desses momentos de carinho e romance, o cio trouxera momentos de um prazer escaldante e maravilhoso. O ómega era perfeito. Todo ele. Nunca me cansei do seu corpo, provando-o de diversas formas diferentes, em todas as divisões da pequena casa.

Jimin sentara-se na máquina de lavar a roupa uma vez, as pernas à minha volta e os braços ao redor do meu pescoço, gemendo e inclinando a cabeça para trás com os olhos revirando a cada estocada. A mesa da cozinha tinha visto todo o seu conteúdo a ser derrubado, o Jimin deitado sobre ela com a barriga para baixo, as pernas abertas e em bicos de pés enquanto o penetrava e o acariciava com a mão. As suas mãos presas pelas minhas contra o armário do quarto e os seus gemidos altos. A exaustão não me parava. Um piscar de olhos atrevido e eu já estava pronto para fazer o meu ómega ter o melhor orgasmo que lhe pudesse proporcionar.

Depois disso o Jimin tentou várias vezes saber o que fez nos três dias do cio em que os ómegas perdiam consciência. Obviamente, eu sorria, maroto, e guardava as doces memórias apenas para mim.

Nunca lhe diria o que o seu lobo, controlando o seu corpo, me revelara.

No primeiro dos três dias eu acordara com o ómega em cima de mim, uma perna de cada lado do meu corpo. Assim que viu os meus olhos abrirem, mostrou os dentes e rosnou. Jimin poderia ser ameaçador para qualquer pessoa, mas para mim era adorável.

- Prazer em conhecer-te. – Sorri e ergui uma mão lentamente até conseguir acariciar a cabeça do ómega. – Sou o teu alfa para este cio. Espero que seja do teu agrado.

O lobo dentro do Jimin ficou muito atento a mim, mas não falou. Ele aproximou-se e cheirou-me a orelha e o pescoço que deixei exposto para mostrar que não lhe faria mal. Retive a respiração, à espera do seu próximo movimento. Podia muito bem tentar dominar-me e morder-me uma orelha. O meu lobo não ia gostar e provavelmente ia querer atacar. Não que eu permitisse.

Para minha surpresa, no entanto, o lobo começou a roçar-se em mim. A minha pele incendiou automaticamente. O corpo do Jimin a roçar no meu era uma sensação indescritivelmente deliciosa. O seu membro duro, esfregando-se contra o meu, e os seus gemidos baixos. Apesar de ter de fazer um esforço horrível, deixei-o fazer o que bem entendesse comigo. Roçou-se até atingir o orgasmo e depois saiu do quarto para se ir limpar. Não consegui perceber se isso era um bom ou mau sinal, mas percebi que eu ainda não podia ter alívio. Deixei-me ficar na cama, tentando abstrair-me da dor que se começava a instalar entre as pernas. Já devia ter o membro roxo de tanto me conter. Nesse dia, contudo, não ouve alívio para mim e o Jimin manteve-se longe, preferindo dar prazer a si mesmo pela casa toda. Foi tortura.

No segundo dia despiu-se, despiu-me e ofereceu-se para mim. Foi a coisa mais linda que já vi. Aquele lobinho sexy a empinar a bunda na minha direção, gemendo e pedindo para que eu lhe desse prazer. Desta vez, sem qualquer tipo de sacrifício da minha parte, entreguei-lhe tudo o que ele queria. Os seus gritos e arfares encheram a casa de ruído. Ainda bem que não havia vizinhos. À noite dormiu nos meus braços, revelando-me o quanto confiava em mim.

Pure Wolf (JiKook - ABO)Where stories live. Discover now