O tempo que podemos ter

Farpas: parte 1

[nome alternativo do cap: Ma não tava tudo bem?????]

Em meio um local completamente branco, saídos de um pagode de sete andares, o grupo parecia tranquilo ao atravessarem a matiz de encurtamento de distância. Chang Dasong pareceu não se importar ao correr em disparada pela neve sem se preocupar com o que o líder de seita Zhen ou a mestra Ming pensariam dele, se jogando sobre uma duna alta e sendo seguido por uma Xue Baihua ansiosa, que olhava dele para a mestra, sem saber se poderia fazer o mesmo. Ming Tong vendo sua discípula animada daquele jeito, apenas acenou com a cabeça e a garota correu atrás de Chang Dasong, pegando um punhado de neve o acertando no rosto, rindo ao fugir.

— Eles ficaram amigos rapidamente. — disse Ming Tong com as mãos escondidas nas mangas, andando ao lado de Mu Qing. — Ela é bem tímida, fico feliz de o jovem mestre Chang ter trago este lado dela tão facilmente. Pensei que estávamos colocando tanta pressão na pobre menina de representar nosso povo na caçada de ZhenSi, que ela não conseguiria se enturmar.

— Dasong é uma criança doce e fácil de gostar, shimei. — disse Mu Qing com as mãos cruzadas nas costas. — Ele ficou admirado pela força de sua discípula e quis logo fazer amizade também. Se os dois lados queriam, era apenas questão de dar oportunidade.

— Ouvi dizer que você os levou para fazer compras. — disse Zhen Jiahui andando do outro lado de Mu Qing. — Jovem mestre Chang voltou ao prédio principal animado contando que haviam comprado muitas coisas e que a senhorita Xue o havia ajudado a escolher uma maravilhosa capa de neve.

— Que ele está usando. — riu Mu Qing olhando para o discípulo correndo de Xue Baihua, protegendo a cabeça de suas bolas de neve. — É bom deixar as crianças serem crianças.

— Um ponto que concordamos. — disse Ming Tong acenando com a cabeça. — Seu amigo, por outro lado... — disse ela olhando para Feng Xin andando encolhido atrás deles. — Ele está tão encolhido que acho que se converterá em uma bola...

— Com a licença de você. — disse Mu Qing indo até Feng Xin que tremia os lábios.

— Eu... Achin! Odeio o frio! — disse o homem abraçando a si mesmo. — Porra, A-Qing! Você quer me matar?

— Desculpe. — disse Mu Qing, mas ele claramente não sentia nada e ria sem qualquer vergonha do sofrimento de Feng Xin. — Vamos, quando acampamos eu farei uma barreira de temperatura em nossa barraca. — prometeu ele e Feng Xin espirrou novamente, o vendo desenhar um arco acima de suas cabeças, os protegendo da neve que caia devagar sobre eles. — Você é tão sensível...

— Me dê tempo para me acostumar! — chiou Feng Xin fungando e Mu Qing fez uma careta. — Imagino que sem beijo até meu nariz parar de escorrer...

— Ah, mas com toda certeza! — disse Mu Qing sem disfarçar o nojo. — Mas não se preocupe, você se acostuma em algumas horas. Sempre é assim.

— Você me conhece melhor que eu mesmo! — disse Feng Xin sorrindo e então espirrou de novo.

— Feng Zhongshi, se o senhor não aguenta extremos de temperatura, penso que seria melhor retornar a ChangYao. — disse Zhen Jiahui a frente, erguendo seu tom para ser ouvido apesar da distância, o olhando por sobre o ombro. — Afinal, podemos dar conta da missão, se trata meramente de diplomacia.

— Que eu me lembre, mestre de seita, da última vez que eu deixei Mu Qing sair com você em uma missão, ele retornou envenenado e com um braço ferido. — cuspiu Feng Xin estreitado os olhos para o homem. — Então eu posso aguentar um friozinho para garantir a segurança dele.

— Ora, mas Fuyao não é adulto? Acredito que Feng Zhongshi não tenha de realmente permitir algo. — disse o homem sorrindo afiado e Feng Xin sentiu a veia na testa pulsar.