Primeiro contato: Parte 4

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[BOA TARDE AMIGUINHOS! OBRIGADA POR LEREM, VOTAREM E, SOBRETUDO, POR TODOS OS COMENTÁRIOS!!! Eles fazem o meu dia.]

[Nome alternativo do cap: É O PATRÃAAAAAAOOOOO!!!!!]

> GATILHO<

[ATENÇÃO, ESTE CAPÍTULO CONTÉM GATILHO DE: VIOLÊNCIA EXPLÍCITA E GORE. FIQUE BEM, NÃO LEIA AO SE SENTIR MAL. <3 ]

> GATILHO<

As mãos de Mu Qing tremiam. Seus olhos se abriam gradativamente à medida que o reconhecimento daquela voz acontecia e o murmúrio de dor continuava ecoando pela clareira acompanhado de risadas maldosas.

Era Feng Xin a pessoa atacada, cercada e murmurando de dor Era Feng Xin sendo ferido. Era Feng Xin, tão cheio de si o tempo todo, quem havia sucumbido. Era Feng Xin, a pessoa que ele tinha como rival e reconhecia a força, quem havia sido derrotado por... meros humanos.

Perceber aquilo fez imediatamente o coração de Mu Qing falhar uma batida e seu corpo tencionar em choque.

O deus apertou os lábios, em um misto de confusão e descrença, e o vento soprou enquanto o gemido de dor continuava baixo, movendo as nuvens da frente da lua cheia e deixando a sua luz invadir a clareira e iluminar o grupo. Iluminar Feng Xin caído no chão com as costas coladas à parede de pedra — repleta de escritos toscos de viajantes — se mantendo meio sentado, se apoiando no braço direito.

Ele estava ferido, maltratado. Os cabelos estavam soltos, caindo sobre o rosto inclinado para o lado enquanto ele parecia tentar respirar pela boca suja de sangue. Ele possuía um arco torto, preste a quebrar na mão esquerda, mas era incapaz de sequer usar — até que finalmente quebrasse — por ter uma flecha fincada no braço, perto do ombro. O deus engoliu em seco vendo a cena, mas sentiu a garganta fechar e soltou um arfar quandos seus olhos desceram pela figura ferida e perceber uma espada fincada na coxa do homem, que parecendo atravessar toda a carne e chegar ao chão, impedindo que ele conseguisse se mover.

Mu Qing ouviu som de uma seta cortar o ar novamente e fechou os olhos como se ele mesmo sentisse a dor quando ela perfurou pouco abaixo da outra no braço de Feng Xin e o grupo de homens riu enquanto o deus urrava de dor.

— Eu disse... — comemorou um homem do grupo de bandidos. — Vamos ficar aqui a noite inteira e o dia inteiro! Você vai pagar por cada vida que tirou! E depois, vamos dar seu corpo aos porcos!

Por alguns instantes os homens comemoraram e, inesperadamente, Feng Xin soltou um novo gemido, com uma terceira flecha atingindo seu corpo, desta vez na perna. Mu Qing não havia ouvido o disparo, distraído no ódio pelas risadas e apertou a corrente com força entre os dedos, sentindo as mãos tremerem. A corrente enrolada em seu braço começou a brilhar de dourado, mas antes que ele se erguesse e invadisse a clareira, ouviu a risada frouxa e fraca de Feng Xin.

O homem encarava seus agressores com um sorriso vermelho e, após fazer uma careta, cuspiu sangue por ter mordido a língua ao gritar da última vez.

Feng Xin esperava sua morte naquele mundo todos os dias, mas nunca pensou que seria por mãos de humanos normais. Aquilo era quase uma piada cruel que ele poderia até mesmo rir. Se Mu Qing pudesse fazer seu espirito voltar depois que morresse, tinha certeza que ele o xingaria até a próxima geração!

Não que ele poupasse Cuocuo de alguma maldição, com ou sem sua morte.

Seu braço que o mantinha meio sentado fraquejou, o fazendo cair no chão deitado de lado. O homem armado com o arco e que o atacava ergueu mais uma flecha e a posicionou no fio quase transparente. Mas Feng Xin fechou os olhos sem conseguir parar de sorrir.

O tempo que podemos terOnde as histórias ganham vida. Descobre agora