A fazenda: Parte 2

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[ como prometido, segundo cap para comemorar a votação de ontem onde surpreendente o Feng Xin TAMBÉM entrou no top 3, ficando em segundo como o mais bonito das novels!!!! Parabéns gado burgues!]

[PS: esse cap é uma montanha russa]


Quando chegaram à fazenda com Wu Wanli, as coisas já pareciam ter tomado um rumo desastroso. Havia muito movimento dentro da propriedade, pessoas andavam lentamente pelo lugar, vestidas de branco e com as roupas cheias de manchas vermelhas de sangue, carregando corpos para os carros de boi. Se não fosse por Mu Qing correr até a senhora Wu, ela provavelmente teria caído desmaiada com Guang em seus braços por ver tal cena assustadora.

Sem precisarem falar, Mu Qing pegou a mulher nos braços e a carregou para dentro da fazenda, deixando para Feng Xin a tarefa de acalmar Guang que chorava assustada.

Quando as pessoas viram os dois homens chegando carregando Wu Wanli nos braços os encararam sem falar nada ou os receber apropriadamente, preocupados em fazer o seu trabalho e não socorrer mais um que chegava. Mas Mu Qing tinha certeza de ter percebido o incômodo de alguns com suas presenças ali, assim como olhares desconfiados.

— Como chegou a isto? — questionou Mu Qing para ninguém exatamente e sentiu Feng Xin segurar seu ombro para que parasse de andar.

Mu Qing não perguntou o que era, alguns metros a frente um homem bonito respirava com dificuldade, como se tivesse corrido muito até chegar até eles e, quando viu a mulher em seus braços, gritou sem fazer qualquer sentido e correu em sua direção. O deus de cabelos brancos aguentou o baque quando o estranho praticamente trombou com ele, agarrando a mulher e a sacudindo enquanto chamava seu nome, a tomando dos braços de Mu Qing e se deixando cair no chão a abraçando, claramente sem forças.

— Pelos deuses, eu pensei que estivesse morta, A-Li! — disse o homem a apertando e abaixando a cabeça sobre o corpo ainda desfalecido, tocando sua testa na da mulher.

Mu Qing e Feng Xin ficaram olhando de pé, sem dizer nada. Guang nos braços de Feng Xin havia achado uma fita solta da roupa para brincar e parou de chorar, o que provavelmente tornou a situação menos complicada. As pessoas começaram a se reunir ao redor agora, questionando o homem como estava sua esposa e se ele conhecia aqueles homens.

— Não nos conhecemos. — disse Mu Qing atraindo atenção para si ao ver que o marido de Wu Wanli estava perdido entre a acordar sua esposa e responder as perguntas que se sobrepunham.

Feng Xin ao perceber também que o homem estava nervoso, se abaixou e começou a conversar baixo com ele, mostrando o bebê em seus braços e explicando a situação que encontraram as duas. Mu qing desviou os olhos para a multidão de novo, erguendo o queixo.

— Encontramos a senhora Wu caida na estrada e ela nos contou um pouco o que acontece. — continuou. — Somos cultivadores errantes.

As pessoas ao redor trocaram olhares e rapidamente mandaram um menino para a casa principal.

— Por favor, daozhangs, venham conosco. — disse um idoso gesticulando com a mão, apontando uma direção para eles seguirem quando Feng Xin se levantou. — A situação está um pouco complicada, mas se os deuses enviaram vocês até aqui, ainda temos um pouco de sorte.

— Por favor, me de o bebê. — pediu uma moça ao lado de Feng Xin esticando os braços para a criança, mas Feng Xin sorriu e negou com a cabeça.

— Não se preocupe. Eu posso ficar com A-Guang por enquanto. Se concentrem em cuidar da senhora Wu, por favor. — disse ele se afastando e ignorando os olhares estranhos das pessoas.

O tempo que podemos terOnde as histórias ganham vida. Descobre agora