A fazenda: Parte 1

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[E COMEMORAÇÃO A VOTAÇÃO DE HOJE! MU QING FICOU EM 3° LUGAR COMO PERSONAGEM MAIS BONITO DAS NOVELS APESAR DOS BOT DE MDZS!!! PARABÉNS A TODOS OS ENVOLVIDOS E DEIXEM AQUI O SEU OOOOOO oooooooOOOOOO MQ!]

Depois de toda aquela confusão envolvendo apenas humanos, Feng Xin se sentia com a moral baixa e piorava muito Mu Qing ter gastado a maior parte do que tinham juntado com elixires de cura alegando que "por sua impulsividade a gente vai precisar disto emergências! Médicos são caros!". Obviamente aquilo não foi levado muito bem por ele, afinal, havia protegido Mu Qing daqueles homens! Mas ele também nunca contaria ao deus os reais motivos de ter ficado em um estado tão lastimável e perdido o controle, matando todos daquele acampamento.

Naquele dia, por outro lado, não era muito diferente dos outros que enfrentaram na estrada em direção ao leste e a seita ChangYao, a única diferença era que não estavam perto de nenhuma cidade ou vilarejo. Onde quer que se olhasse, havia apenas planícies infinitas e bosques densos. Mesmo a estrada não passava de terra batida formada por duas linhas paralelas, por onde as rodas das carroças e carrinhos de mão passavam.

Mu Qing e Feng Xin seguiam lentamente pelas laterais, cada um de um lado por terem brigado anteriormente por algo que nem mesmo se lembravam, mas Mu Qing ainda tinha os braços cruzados no peito e a expressão severa, enquanto Feng Xin batia impiedosamente no mato com seu arco, cortando as folhas sem piedade para descontar a frustração.

— O que é aquilo? — questionou Feng Xin do outro lado da estrada e Mu Qing o olhou.

— O que?

— Ali na frente, do lado daquela pedra... Pelos deuses! É uma pessoa! — disse Feng Xin começando a correr em direção a pessoa caída à margem da estrada e Mu Qing arregalou os olhos mais assustado pela reação de Feng Xin que pelo provável corpo.

Os dois correram e Feng Xin praticamente se jogou de joelhos ao lado do corpo, as mãos tremendo de uma forma anormal quando se aproximaram. Mu Qing estava confuso demais por toda aquela reação para tecer algum comentário, mas quando Feng Xin ergueu a parte de cima do corpo levemente para sentir a respiração pelo nariz, Mu Qing sentiu seu coração afundar e gelar em segundos. Era uma mulher. E não apenas isso, em seu pescoço havia um pedaço de manta com um embrulho grande atravessada no peito. Era um bebê.

Mu Qing deu um passo para trás sem perceber diante da cena. As mãos tremendo e entendendo de imediato o porquê de Feng Xin agir daquela forma tão exagerada.

— Ei... ela respira... — disse Feng Xin aliviado e erguendo o olhar para Mu Qing. — Porque parece tão assustado? Venha aqui me ajudar! Ela ainda está viva!

O pomo de adão de Mu Qing subiu e desceu quando ele engoliu em seco, sentindo a língua grossa na boca. Ele não queria se aproximar. Sua vontade era de virar e correr para longe. Feng Xin voltou a olhar para a mãe e filho, dando tapas leves no rosto da mulher e a sacudindo pelos ombros.

— O que está esperando, Mu Qing? — questionou erguendo o olhar de novo para ele e Mu Qing balançou a cabeça se forçando a se aproximar, enfiando a mão na manga qiankun para pegar um cantil d'água.

Ainda com receio, Mu Qing se ajoelhou no chão, ao lado do corpo, tentando não ver Feng Xin dar água a mulher e tentando desamarrar a manta e verificar a criança. Em meio aos embrulhos, a criança dormia e, mesmo quando a pegou nos braços, ela não despertou, movendo apenas os braços e as pequenas mãos antes de suspirar. Mu Qing soltou um suspiro de alívio que nem sabia que segurava e ajeitou a criança decididamente em seus braços, verificando sua temperatura e se estava machuca.

— E então? — quantionou Feng Xin e Mu Qing balançou a cabeça.

— Está bem. — disse se sentando sobre os calcanhares. — E a mulher?

O tempo que podemos terWhere stories live. Discover now