Missão: Parte 3

1.2K 190 428
                                    

[CAPITULO POSTADO APENAS PARA COMEMORAR O DIA DOS NAMORADOS E O MOMENTO ÉPICO DE ONTEM ONDE MU QING FICOU EM 1° E 2° LUGAR NOS TOP 50! AMEM XUAN ZHEN-JUN! NOSSO DEUS ESTÁ MUITO ORGULHOSO DE TODOS VOCÊS QUE FIZERAM ELE VENCER NA FORÇA DO ÓDIO!]


— Muito bem, quanto você conseguiu? — questionou Mu Qing parado ao lado de uma árvore quando viu Feng Xin se aproximar.

O homem subia a pequena elevação com passos preguiçosos e com uma expressão irritada no rosto, provavelmente por Mu Qing ter soltado sua mão diversas vezes, inclusive enquanto ele negociava, sumindo na multidão como uma criança difícil de lidar. Feng Xin se questionava se o homem realmente compreendia a situação e se pegava pensando incomodado que talvez Mu Qing odiasse apenas andar de mãos dadas com ele ou ele em si. Mas ele não iria questionar estas coisas.

— Pouco. — disse jogando uma bolsa de brocado para Mu Qing.

Mu Qing puxou as cordinhas e bufou olhando para o céu.

— Não consegui fazer mais que isso. — disse Feng Xin se sentando aos pés da árvore. — Da próxima, você vai lá. Já vi você conseguir muita grana em pechincha no passado!

— Eu não conseguia vender nada! — disse ele olhando irritado para Feng Xin. — Você sempre vendeu as coisas por ter uma cara mais difícil das pessoas acharem que estão passando para trás. Eu sou bom em pechinchar para comprar coisas.

— Ah... é, você tem razão... — concordou Feng Xin e pareceu lembrar de algo, soltando uma risada. — Lembro que das primeiras vezes você tentou vender algumas de nossas roupas e os comerciantes custavam a entender que alguém de boa aparência estivesse vendendo e não comprando coisas.

— E quando entendiam tentavam passar a perna em mim. — bufou Mu Qing se jogando sentado no chão sem se preocupar em ser rude. — Eu estou com fome.

— Você não pratica inedia? — questionou Feng Xin erguendo a sobrancelha.

— Realmente, porque quando você está em uma situação como a nossa, onde não sabemos a força do inimigo e que teremos de lutar com tudo, gastar energia espiritual com isso é muito inteligente, certo? — murmurou Mu Qing e sentiu um tapa no braço.

— Você tinha parado com essas más respostas! — chiou Feng Xin e Mu Qing revirar os olhos.

— Eu parei de falar foi com você, não com o que eu digo! — rebateu e jogou a cabeça para trás, a apoiando no tronco. — Mas sério, precisamos de dinheiro para achar um lugar para dormir e comer... Eu não consigo me focar no mantra de inédia com este corpo fraco. Se eu comer, talvez consiga e teremos um problema a menos que nos preocupar! Francamente, é irritante! Eramos deuses! Eu não estava preparado para de repente ter de me preocupar com sentir fome! E agora estou com fome demais para pensar em um mantra para não ficar com fome!

— Porque você parou de falar comigo? — questionou Feng Xin depois de alguns segundos, ignorando todo o monólogo e Mu Qing virou o rosto. — Mu Qing!

— Ah, eu fiquei de saco cheio de você! Depois de quase mil anos eu estou no meu direito, não estou? — chiou apertando a bolsinha de brocado. — Mas isso não importa mais. Já vai anoitecer. Precisamos achar um lugar decente para dormir.

Feng Xin balançou com a cabeça em negação e esticou a mão para segurar Mu Qing e insistir naquele assunto, mas com um movimento exagerado do corpo o homem desviou, jogando a bolsinha no ar e a agarrando sem qualquer problema na palma da mão quando se colocou de pé. Feng Xin o encarou com olhos estreitos e se levantou também, adiantando o passo para o alcançar.

O tempo que podemos terWhere stories live. Discover now