A ultima pétala: parte 1

466 60 164
                                    

Começamos o arco de esclarecimento sobre toda a bagunça!

Quando o dia amanheceu, Mu Qing acordou com Chang Dasong novamente ajoelhado ao lado de sua cama, segurando sua mão e, desde então, não a havia soltado. Ele não sabia como se sentir sobre aquilo, mas a cada vez que ele o soltava e se afastava, quando voltava, o rapaz estava em um estado de ansiedade muito alto e corria em sua direção ao o ver, o abraçando com força e escondendo o rosto em seu peito, enquanto tremia os ombros.

No início Mu Qing pensou que era apenas manha, mas depois da quarta vez sem diminuir aquela reação exagerada, ele percebeu que havia realmente assustado aquela criança até a morte. Com um esforço muito grande e obrigando a si mesmo, ele havia passado a manhã inteira com Chang Dasong segurando sua mão, agarrado ao seu braço ou ao menos segurando sua longa manga como uma criança de 10 anos. Feng Xin e Zhen Jiahui não falavam nada sobre aquilo e, quando Xue Baihua apareceu para os levar até o prédio principal da seita, Mu Qing podia jurar que ela queria fazer a mesma coisa que Chang Dasong.

E depois de dez minutos caminhando com a garota ao seu lado, apertando os dedos e olhando para seu braço de forma tímida, ele agarrou sua mão também, soltando um longo suspiro e a vendo claramente feliz com aquilo, praticamente saltitando ao seu lado ao andar e conversando animada com Chang Dasong com Mu Qing entre eles.

— Que pena, não há mãos para mim também. — brincou Zhen Jiahui apoiando o rosto na mão e segurando o próprio cotovelo.

— Pode dar as mãos comigo, que tal? — sugeriu Feng Xin erguendo a mão e o homem o olhou de cima a baixo como se o avaliasse.

— Agradeço, mas devo recusar. Não me envolvo com pessoas casadas. — disse o homem jogando o cabelo para o lado, o fazendo bater no rosto de Feng Xin.

Mu Qing apenas piscou para aquilo e revirou os olhos.

— Shizhi Xue, vamos demorar muito para chegar ao prédio principal? — questionou ele e a moça o olhou com serenidade.

— Não, ansião Mu. Em meia hora estaremos nos portões da ilha. O percurso mais demorado é de balsa.

— Não podemos ir com as espadas? — questionou ele e ela o olhou.

— Podemos.

— Então porque vamos de balsa? — questionou piscando e a moça inclinou a cabeça para o lado.

— Ansião Mu ficou de cama e perdeu memórias. As médicas disseram também que é melhor que fique de repouso e não tenha sentimentos muito fortes...

— Veja, Nanzhen, você ontem acabou com a recomendação da doutora. — murmurou Zhen Jiahui e Feng Xin chiou algo, mas Mu Qing o ignorou.

—... Pensando nisso, — continuou Xue Baihua sem parecer sequer ter ouvido o mestre de seita. — Acredito que o melhor é irmos de balsa. Assim o senhor pode relaxar e ver a paisagem do lago, é muito bonito. Sobretudo no verão, quando o gelo derrete um pouco. Dá para ver as flores silvestres no lado sudeste da cidade em homenagem a Xuan Zhen Jiang-jun.

— Xuan Zhen Jiang-jun? — questionou Feng Xin se aproximando.

— Nossa deusa marcial. — disse Xue Baihua apertando a mão de Mu Qing levemente com a súbita aproximação de Feng Xin.

— Feng Xin, espaço pessoal. — disse ele olhando para o homem que deu um passo para o lado, fazendo a menina relaxar.

— Deusa? — questionou Feng Xin piscando e então voltou para Mu Qing. — Ah! Sim! Nossa... eu...puta merda! Sim!

— Feng-zhongshi...? — questionou a moça confusa diante da súbita animação de Feng Xin e Mu Qing apenas revirou os olhos sabendo exatamente o que passava em sua cabeça.

O tempo que podemos terOn viuen les histories. Descobreix ara