A Sereia - Jotakase

✧❦Cap 83❦✧

(N/A: Esse capítulo será narrado)

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— Lívia, isso é verdade? — Mara perguntou. O seu rosto estava neutro, então Lívia e Lív não sabiam o que poderia estar se passando na cabeça de Mara.

— Eu… — Lívia respirou fundo. — Você não precisava saber sobre isso, isso não muda e muito menos acrescenta nada.

— Você deveria ter me contado. — Mara disse.

— Por quê? — Lívia perguntou. — Mesmo que vocês sejam idênticas e provavelmente até mesmo a mesma alma, você não é ela, você não é a minha irmã. Então por quê? Por que você iria querer saber sobre isso?

Mara abre e fecha a boca. Lívia está certa, não há motivo para Mara querer saber sobre isso. Mara não é a irmã de Lívia, apenas a versão de outro mundo.

— Você está certa. — Mara disse.

Um silêncio desconfortável se instala ali, até finalmente ser quebrado por Lív:

— Eu… Acho que eu deveria ir.

— Bem, foi você quem causou essa confusão toda, então por que você não fica mais um pouco e assiste o show? — Lívia disse, com sarcasmo claro no seu tom de voz.

— Ela fica. Eu estou indo. — Mara disse.

Antes que Lívia pudesse pedir para Mara ficar, para que elas pudessem conversar, Mara vai embora.

— Viu o que você fez? — Lívia perguntou.

Lív tem a decência de parecer envergonhada.

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— Mara, está tudo bem? — João perguntou assim que Mara entrou na sala.

— Você não sabe o que eu acabei de descobrir. — Mara disse, parecendo estarrecida.

As únicas pessoas que estão na sala são Mara e João. João caminha até Mara e a puxa até o sofá. Eles sentam um do lado do outro e Mara conta para João o que havia acabado de acontecer, deixando João completamente surpreso.

— Bem, eu não acho que isso mude alguma coisa. Você era a irmã de Lívia em outro mundo, não neste. — João disse.

Mara suspira e João agarra a sua mão, apertando-a levemente. Esse gesto pode ser simples, mas significa: “Está tudo bem. Eu estou aqui com você.” Mara aperta a mão de João de volta, pensando no quão bom é aquele sentimento de segurança que se instalou dentro dela assim que João agarrou a sua mão.

— Você está certo. Não há porque pensar muito nisso. — Mara disse. — Além disso, nós estamos indo para uma guerra, não é? Eu deveria estar me preocupando com a estratégia e o armamento.

João sorri levemente e eles ficam em silêncio, ainda mantendo as mãos juntas. Algum tempo depois, João diz:

— Eu preciso ir para casa, falar com Cellbit.

Mara assente.

— Nos vemos no castelo dos vampiros, então? — Ela perguntou.

— Talvez antes disso. — João respondeu.

Mara assente novamente e João levanta do sofá, caminhando até a porta. Após olhar uma última vez para o rosto bonito de Mara, ele sai pela porta.