✧❦Cap 19❦✧

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P.o.v Mike

Eu e Poseidon começamos a caminhar, para ficar numa distância o suficiente para o Pac não escutar nada sobre a nossa conversa.

Poseidon - Você não contou para ele?

— Bom, deixe-me ver... Eu tenho uma lista muito longa com mais de duas mil coisas que eu não contei para ele, então se disser ao que se refere, ajudaria bastante.

Poseidon - Que você é Hermes.

— Ah, isso? Não, eu não contei. Ainda... Mas agora me responda uma pergunta você, Neptune. O que você está fazendo aqui?

Poseidon - Eu fiquei sabendo do acordo.

— Como as fofocas correm, não? Deixe-me adivinhar, meu pai?

Poseidon - Sim, agora quem faz as perguntas sou eu. O que deu na sua cabeça? Você entregou um punhal capaz de matar qualquer um sem mais nem menos? Matar um vampiro até vai, mas agora entregar o punhal de bandeja é exagero.

— Você deveria estar me agradecendo, eu salvei a sua filha.

Poseidon - Sim, mas você entregou o punhal, e aliás, qual Hermes é dessa vez? Eu nunca sei. Maluco ou megalomaníaco?

— Você prefere o punhal ou a sua filha?

Poseidon - Não se trata do que eu quero, se trata do que Zeus quer.

— Por que Zeus ultimamente está pedindo para você entregar os recados? Isso é trabalho meu e da Íris.

Poseidon - Você quer focar no que realmente importa? Você não está parecendo um Deus sensato, e sim um semi-deus muito rebelde.

— Poseidon, não vai acontecer nada de mais, relaxa. Pode deixar que eu mesmo falo com o meu pai, ok? - Falei enquanto mantinha uma das minhas mãos apoiadas do seu ombro.

Poseidon - Eu te desejo boa sorte, você vai precisar. - Caminhou em direção ao mar e eu caminhei até o Pac.

“Eu acho melhor você ir, a versão irritada dele é perturbadora. - Ri ao me lembrar das palavras do Pac.”

Pac - Ele saiu muito bravo de lá.

— Eu sei.

Pac - Você não tem medo do que ele possa fazer?

— Eu tenho medo de muitas coisas, mas ter medo de outros seres não está na minha lista.

Pac - Mas ele é um Deus...

— Por mim ele poderia ser uma granada prestes a explodir na minha cara, e por mais que eu possa ter ou não medo, eu não iria demonstrar isso. - Falei vidrado nos seus olhos.

Pac - Você é corajoso.

— Você também é.

Pac - Não, eu não sou.

— Mas é claro que você é. Você é apenas um pouco tímido.

Pac - O que te faz pensar isso? - Ele fala e eu me aproximo mais um pouco do mesmo, deixando os nossos corpos colados um ao lado do outro.

— Eu consigo ver isso nos seus olhos. - Sorrio e ele cora com a aproximação, levantando logo em seguida.

Pac - Bom... Eu preciso ir. - Sorriu amarelo e eu levanto ficando de frente para ele.

— Tudo bem, depois eu te faço uma visita.

Pac - Uma visita?

— Sim, uma visita. Por que? Não pode?

Pac - É claro que pode. - Falou constrangido.

— Ei, não precisa ficar assim. Eu só estava brincando. - Sorrio sem mostrar os dentes. - Se você não quiser que eu vá, tudo bem.

Pac - Não, não! Pode ir sim. Mas agora eu realmente preciso ir.

— Tudo bem, tchau. - Ele acena e começa a caminhar com as mãos no bolso do seu moletom azul.

Eu olho em volta para ver se não havia ninguém por perto, e me teletransporta para o palácio de cristal.

(...)

Pedro - Você deveria ter entregado um punhal falso e utilizado um feitiço de encenação!

— Como você sempre diz, não tem como evitar o destino. Você que me perdoe, mas você sabia que isso iria acontecer a alguns dias atrás.

Pedro - Sim, mas dessa vez você deveria ter tentado evitar.

— Você está bem? Você sempre diz que evitar o destino é um erro terrível, assim como as consequências para quem tenta evitá-lo.

Pedro - Agora que você já entregou o punhal, evite que ele faça alguma besteira.

— Você não precisa se preocupar, eu estarei o observando.

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