✧❦Cap 67❦✧

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(N/A: Esse capítulo será narrado)

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(...Dois dias depois...)

— O que é isso?

Os olhos de Rafael encontraram a tatuagem na parte de trás do ombro de Felipe. Uma coroa de oliveira com um lobo dentro, era um bela tatuagem.

— Isso é um erro bêbado. - Felipe falou com uma voz sonolenta. É tarde ou cedo de mais. Eles estão deitados nos lençóis de Felipe, o material macio deslizando contra a pele de Rafael. Rafael deixa os dedos subirem pelas costas para tocar a tinta preta e Felipe faz o possível para não estremecer.

O outro homem se recosta no travesseiro, observando-o. Seu estado debochado é muito mais atraente do que seu comportamento habitual. As luzes da rua passam pelas janelas do quarto, iluminando suas feições, acariciando sua pele. Seu cabelo cai sobre o rosto em uma cascata de mechas bagunçadas, seus olhos brilham, a cor é tão clara, uma forte combinação com a bela cor da sua pele.

— No que que você está pensando? - Ele pergunta. Felipe, deitado de bruços, a cabeça apoiada na mão, sorri.

— Em você.

Rafael sorri preguiçosamente, os dedos deixando as costas de Felipe e indo para o seu rosto. Ele segura sua mandíbula, puxando Felipe para um beijo. 

— Quem é você realmente? - Ele sussurra contra seus lábios.

Felipe não congela exatamente. Ele para, abre os olhos para procurar os do outro. 

— O que você quer dizer?

— Eu não sou cego, Felps. Eu sei o suficiente para ver que você é mais do que aquilo que finge ser. - Rafael faz uma pausa, observa-o. Não há raiva em sua voz, nenhum julgamento.

— Ou menos. - Felipe não sabe por que ele não nega. Ele apenas permanece quieto, calmo.

— Você nunca poderia ser menos. - Sussurra Rafael.

Se ele soubesse.

— Você não vai me dizer, vai? - Felipe inclina a cabeça para se esconder do olhar de Rafael.

— Eu não posso. Confie em mim, você não gostaria do que ouviria.

Rafael balança a cabeça. Felipe se põe entre as suas pernas, apoiando-se nos cotovelos. Seus peitos estão quase se tocando, e Rafael deixa seus dedos trilharem contra os músculos, começando da garganta até os peitorais e depois até o umbigo. Felipe não se mexe, apenas o observa atentamente. Rafael move a sua cabeça até o pescoço de Felipe e deposita um beijo em sua pele. E então ele morde.

Felipe grita surpreso. Ele se afasta, assim como Rafael joga seu travesseiro direto na cara dele. O homem sai da cama para pegá-lo, começando a jogá-lo por sua vez. Quando Rafael evita apenas jogá-lo de volta, Felipe sorri maliciosamente.

— Oh, então é assim que vai ser?

Enquanto ele se prepara para pular, Rafael se levanta e corre, atravessando a casa com os lençóis puxados pela cintura. Felipe corre atrás dele como uma criança, e eles brincam ao redor do balcão da cozinha, circulando a superfície até Felipe alcançá-lo e puxá-lo no ar. Rafael ri. Ele deixa Felipe girá-lo, os lençóis caindo de seu corpo para deitar-se descuidadamente no chão. Felipe o carrega, apoiando-o no balcão e deixando-o deitar lá. Ele rasteja até ele, Rafael ainda rindo. Os olhos de Felipe brilham intensamente. Seus dedos percorrem o estômago de Rafael, encontrando seu pau. Eles apenas se acariciam, mal se tocando, e então Rafael o beija, transformando suas risadas em gemidos enquanto a pressão acentua seu membro. Suas línguas rolam juntas, então Felipe leva seus lábios até o lóbulo sensível de sua orelha. Rafael suspira.

— Não se mexa. - Felipe sussurra para ele. Ele sai, deixando Rafael sentir o choque do frio. Ele não para no entanto, começa a fazer o que Felipe deixou inacabado. Quando o outro homem volta, ele para, observando-o se tocar com um grunhido baixo.

Ele está de volta perto dele instantaneamente, beijando-o desleixadamente, nunca deixando tempo para Rafael respirar. Uma vez que ele está completamente destruído, ele se afasta para abrir uma garrafa de lubrificante, derramando uma boa quantidade nos dedos. Ele descarta a garrafa rapidamente e vem pressionar os dedos lisos na entrada de Rafael. Seus olhos encontram os dele quando ele desliza o primeiro dedo.

Rafael deixa seu corpo se acostumar, gemendo quando Felipe desliza o segundo e começa a movimentá-los. Ele é bom no que faz, Rafael vai dar esse crédito a ele.

Quando o terceiro dedo entra, Rafael o observa. Há algo indecente no cabelo dele caindo nos olhos e na maneira como seus lábios se enrolam de desejo. Seus braços flexionam contra Rafael, enviando um arrepio na espinha. Ele recupera a voz, sussurrando contra seus lábios macios. 

— Me fode.

Felipe geme. Ele rasga a embalagem de uma camisinha e a desliza em seu pau ereto com outra quantidade generosa de lubrificante. Seus braços ficam ao redor da cabeça de Rafael, seus olhos o devorando.

Seu pau, alinhado com o buraco de Rafael, empurra para dentro. O movimento é uma tortura, tão lenta, tão boa, fazendo Rafael segurar o balcão, enviando uma cesta de frutas voando para fora da superfície. Felipe fecha os olhos, deixando-o se ajustar. Ele pode ver que ele mal se conteve, se apegando a necessidade de estocá-lo sem piedade.

— Porra, Rafael... Você é tão apertado. - Rafael sorri e o beija.

Felipe não perde tempo. Ele os move para cima da superfície a cada impulso, logo atingindo a próstata de Rafael perfeitamente. Rafael choraminga, geme, respira contra sua pele calorosamente. A mão de Rafael encontra seu pau, e ele se toca, empurrando-se mais e mais, mais perto do ápice.

A voz de Felipe está proferindo seu nome, repetidas vezes. Ambos estão perto, tão perto. Suas coxas se movem juntas, suas peles brilham com o esforço, seus olhos se encontram para compartilhar, devorar.

Com o toque de Felipe, Rafael goza, gemendo seu nome, enviando-o para o ápice. Eles respiram profundamente, ainda aproveitando o resultado de seu prazer, aproveitando a simples pressão de seus corpos juntos. 

Felipe fala em um tom de brincadeira contra a pele dele: 

— Você é tão bonito. - Falou. - Eu poderia te foder sem pausas o dia e a noite inteira.

Rafael já ouviu isso antes, mas nunca foi tão real. Tão sincero.

Felipe significa tudo para Rafael. Felipe o quer. Não apenas o corpo dele. Seu sorriso, sua risada, seu prazer, sua dor. Tudo dele. Ele não está brincando com ele.

Na visão de Felipe, ele nunca pode ser ele mesmo, mas ele está com Rafael. Ele quer estar com Rafael.

Rafael poderia saber o que ele é? Ele já sabe? As perguntas ficam fora de controle, ameaçando engolir Felipe inteiro. Ele solta um suspiro trêmulo e Rafael coloca os braços em volta dele. Felipe ainda está dentro dele, e seus corpos parecem formar apenas uma entidade perfeita.

— Estou aqui. Não vou deixar você ir. - Rafael confessa. - Você pode me sentir?

— Eu posso sentir você. - Responde Felipe.

Ele pode sentir tudo dele. E ele quer tudo dele.

A Sereia - JotakaseTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon