Cellbit - Foi isso que aconteceu.
Pac - Eu sinto muito, Cellbit. - Falou e o abraçou, me deixando internamente um pouco incomodado com aquilo. - Eu sinto muito mesmo. - Se afastou.
— Bom, eu creio que você não veio aqui apenas para contar a sua triste história. - Falei e nós ficamos alguns minutos em silêncio, até que o Pac resolveu quebrar o silêncio.
Pac - Querem assistir um filme? Eu faço a pipoca.
— Eu te ajudo. - Falei e nós fomos até a cozinha. - Eu não confio no Cellbit.
Pac - Por que? Ele é legal, é um bom amigo.
— Hm...
Pac - Toma, leva isso para sala. - Me entregou uma garrafa de coca-cola zero, e assim eu fiz.
— Aqui tem uma garrafa de refrigerante. - Coloquei a garrafa em cima da mesa de centro. - E aqui, tem algo que te pertence. - Peguei um frasco de veneno no bolso e o vi arregalar os olhos. - Você pode me dizer quem estava tentando matar? Ou eu terei que roubar essa informação?
Cellbit - O que você acha que eu pretendia fazer com isso? Nada. Eu não tenho motivos para matar ninguém. - Eu me aproximei dele e apoiei os meus braços do seu lado, ainda em pé.
— Eu vou te dar um minuto para você começar a falar.
Cellbit - Eu fiz um acordo 8 anos atrás. Eles disseram que fariam um certo favor para mim, se eu fizesse um favor para eles quando chegasse a hora.
— Eles te disseram o que era?
Cellbit - Naquela época não, e como já é de se imaginar, eles pediram para eu matar alguém. Eu fiz o meu pedido e no dia seguinte ele foi realizado; se passaram 8 anos e então eles vieram se encontrar comigo hoje. Eles pediram para eu matar uma certa pessoa para eles, e me ameaçaram, caso eu não matasse essa tal pessoa.
— Matar quem? - Eu falei e ele olhou para outro lugar, evitando o contato com os meus olhos.
Cellbit - Tarik Pacagnan. - Falou e eu me afastei dele alguns centímetros. - Eu não sei porque eles querem o Pac morto. Ele nunca foi de se meter em confusão, e eu arrisco dizer que ele nem conhecia aqueles caras.
— Você realmente iria matá-lo?
Cellbit - Não! Mas é claro que não.
— Quais eram os nomes deles?
Cellbit - Eles não disseram, mas eram vampiros, três deles.
— Você deveria pensar bem antes de fazer um acordo com vampiros.
Cellbit - Eles me disseram a mesma coisa.
— Eu espero que você esteja falando a verdade sobre a parte de que não iria matá-lo, pois assim fica mais fácil para você entender que isso não irá acontecer. Você não vai matar Tarik. - Eu falei e escutei passos se aproximando, então eu guardei o frasco de veneno no bolso interno da minha jaqueta.
Pac - Estão conversando? Eu acho que nós temos um avanço. - Falou e eu virei para trás, ficando de frente para ele.
— Sim, nós temos. - Sorrio. - Que filme nós vamos assistir?
Pac - Fiquem a vontade para escolher. - Ligou a TV e pôs na Netflix, logo em seguida sentou ao lado de Cellbit com uma vasilha que continha pipoca na mão.
“Mantenha os amigos por perto, e os inimigos mais perto ainda. - Pensei e Pac me encarou confundo, eu sorri para ele e olhei para o Cellbit, que estava com o controle da televisão na mão.”
Cellbit colocou um filme, e nós começamos a assistir.
(Quebra de tempo)
— Por que você me observa tanto? - Susurrei para que apenas o Pac escutasse.
Pac - Eu não estou te observando. - Mentiu. - Por que você está com o braço em volta do meu pescoço?
— Não está gostando? Eu posso retirar o meu braço se você quiser.
Pac - Não precisa. - Murmurou.
Cellbit - Será que vocês poderiam parar de conversar, e prestar atenção no filme?
— Claro. - Voltei a minha atenção para o filme e senti o Pac encostar a sua cabeça no meu ombro.
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A Sereia - Jotakase
FanfictionMara Luiza, a empresária mais bem-sucedida do Brasil, e sereia nas horas vagas. Porém, um dia, o seu segredo foi revelado, e agora ela se encontra em um laboratório nas mãos do melhor cientista do país, João Victor: o melhor e muito bem-sucedido cie...