P.o.v Jv
(Casa do Jv - São Paulo)
Cellbit - Quando eu poderei falar com ela?
— Por que insiste tanto em falar com ela? Nós temos muito tempo para aproveitar longe dela.
Cellbit - Eu apenas quero falar com ela.
— Primeiro: ela deve estar muito ocupada fazendo sabe-se lá o quê no seu trabalho e segundo: eu não tenho o número de telefone dela para saber se ela pode ou não receber visitas agora.
Cellbit - E se nós formos até lá?
— Até a empresa dela?
Cellbit - Sim, só assim nós saberemos se ela pode, ou não nos receber. - Falou e eu bufei.
— Tudo bem, mas só para você parar de me azucrinar com esse assunto. - Nós saímos de casa, adentramos o carro e eu dirigi rumo a Company Paes.
(Alguns minutos depois...)
Nós adentramos a Company Paes e fomos até a recepção, eu perguntei para a secretária se a Mara poderia nos receber e ela pediu para que nós aguardassemos. Ela telefonou para o escritório de Mara, perguntou para a mesma se ela poderia nos receber, e logo a secretária acentiu e disse que Mara poderia nos receber. Nós fomos até o escritório de Mara, adentramos o mesmo e ela pediu educadamente para que nós nos sentássemos nas cadeiras à sua frente.
— Você fica bem nesse terno, Mara.
Moon - Eu sei. É bom te ver, Cellbit. Eu soube o que aconteceu com você. - Falou e nós nos sentamos nas cadeiras a sua frente. - Por que vocês vieram até aqui?
Cellbit - Eu queria te conhecer, por mais que isso tenha soado estranho. - Coçou a nuca.
Moon - Bom, provavelmente o João te contou sobre o que aconteceu no seu passado.
Cellbit - Sim, ele disse que ouve uma guerra e que você assassinou a minha mãe...
Moon - Antes de tudo, eu gostaria de deixar bem claro que eu não queria e não deveria ter feito aquilo, de tudo que eu já fiz nessa vida, aquele foi o meu pior erro.
Cellbit - Eu acredito em você. - Sorriu sem mostrar os dentes enquanto eu tinha a minha atenção no celular em minhas mãos.
Moon - Você veio até aqui apenas para falar sobre o passado?
Cellbit - Talvez.
Moon - Não adianta querer olhar para o passado, não adianta querer rever os erros que cometemos, nada vai mudar e você só vai se sentir culpado. - Falou e eu a encarei. - Essa é a sua segunda chance, uma chance de recomeçar, uma chance de não sofrer pelos erros do passado e tentar ser uma pessoa melhor, aproveite essa chance! Faça com que desta vez seja diferente, não deixe que desta vez os erros do passado e os vestígios de sofrimento te atormentem. - Falou e o loiro balançou a cabeça positivamente.
Cellbit - Eu já volto. - Saiu do escritório.
— O que foi aquilo?
Moon - Eu estava apenas o aconselhando, coisa que você, melhor amigo dele, deveria fazer.
— Eu o aconselho, já você acabou assustando o garoto.
Moon - Ele tem que olhar para a sua cara todos os dias, isso sim é assustador.
— Engraçadinha. - Sorri sarcástico e um silêncio se instalou entre nós dois, até que ela resolveu quebrá-lo.
Moon - O sangue que está nas mãos dele, Zeus! Mas nas suas, nas suas mãos tem muito mais. - Foi na sua cafeteria e preparou um café sem açúcar. - Todo o sangue que ele derramou foi por sua causa, foi tudo por culpa sua. Se você não tivesse o tirado do mar e o arrastado para o fundo do poço, ele não teria sujado as suas mãos de sangue, mas como você é um completo idiota, vai contrariar tudo que eu acabo de dizer.
— Não, eu não vou contrariar absolutamente nada que você acaba de dizer. Realmente foi culpa minha ele ter sujado as mãos de sangue.
Moon - Oh! Então você admite a culpa? Estou impressionada.
— Mas--
Moon - Sempre tem um “mas”. - Me interrompeu e tomou um gole do seu café sem açúcar.
— Mas não fui eu que matei a mãe dele.
Moon - Isso não vêm ao caso, eu me arrependo e muito de ter feito aquilo.
— O desejo de vingança que o consumiu durante anos... - Suspirei e relaxei a minha postura na cadeira. - Foi você que deu início a esse desejo.
Moon - Você veio até aqui para me irritar?
— Ouça bem, eu tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar irritando uma semi-deusa.
Moon - Conta outra, porquê essa não está me convencendo.
— Problema seu. - Voltei a minha atenção para o celular nas minhas mãos.
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A Sereia - Jotakase
FanfictionMara Luiza, a empresária mais bem-sucedida do Brasil, e sereia nas horas vagas. Porém, um dia, o seu segredo foi revelado, e agora ela se encontra em um laboratório nas mãos do melhor cientista do país, João Victor: o melhor e muito bem-sucedido cie...