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(1 semana depois)
(São Paulo - Casa do Pac [16:40 P.M])P.o.v Pac
Eu não sei se o Mike contaria para alguém o meu segredo, mas mesmo assim eu tenho um pouco de medo. Medo de que ele faça isso e que eu também acabe em um laboratório, assim como a Mara. Às vezes eu sinto medo de chegar perto dele, afinal não é todo dia que você conhece o líder de uma máfia, mas eu não posso negar que ele é uma boa companhia, “Ele é uma ótima companhia...”.
Eu sou tirado do meu transe pelo barulho da campainha, eu levanto do meu sofá e abro a porta “Mike?”, eu dou espaço para ele entrar e assim ele faz.
— O que você está fazendo aqui?
Mike - Não está feliz em me ver? - Sorri de lado.
— Estou, mas o que exatamente você veio fazer aqui?
Mike - Uma visita. - Ele fala e senta no sofá.
— Uma visita? - Sento ao seu lado.
Mike - Sim, por quê? Não pode?
— Claro que pode, mas você me pegou de surpresa. - Sorrio.
Mike - O que tem de bom aqui na sua incrível residência? - Ele fala em um tom de brincadeira e ele acaba me arrancando um riso.
— A cozinha fica lá. - Eu aponto para uma porta de vidro conectada com a sala.
Mike - Obrigado, vossa majestade. - Ele ri sutilmente, levanta do sofá e vai até a cozinha.
“Eu realmente gosto da companhia do Mike...”
P.o.v Moon
Eu estou a um pouco mais de uma semana nesse laboratório e muitas perguntas vêm na minha cabeça a todo momento, entre elas: “Como o meu pai e a minha mãe estão? O que o filho de Hades está pretendendo fazer?” E até mesmo “Como está a minha empresa?”... “Pelo menos até pelo menos eu não estou em uma jaula.”, a minha relação com o João continua a mesma, já o Cellbit a cada dia que passa ele me irrita mais ao me lembrar da aposta que nós fizemos, mas eu posso dizer que a nossa relação está um pouco melhor. “Pelo menos agora eu consigo olhar na cara dela e suportá-lo. - Rio com os meus pensamentos.”.
Cellbit - Os pensamentos estão bons? - Entra no cômodo.
— Você nem imagina.
Cellbit - Não imagino mesmo.
“Eu não dou dois segundos para você começar a falar da aposta.”
Cellbit - Obrigado por me lembrar que eu estou ganhando. - Ele fala e eu reviro os olhos.
— Não por muito tempo, em breve eu irei sair daqui.
Jv - E novamente vocês estão falando sobre essa história de aposta. - Falou após adentrar o cômodo. - Isso já virou rotina.
— E já virou rotina você se intrometer na minha vida.
Jv - Você está sobre o teto do meu laboratório.
— E isso é motivo para você se intrometer na minha vida? - Eu falo e o Cellbit e sai de fininho da sala.
Jv - Sim.
— Intrometido. - Murmuro.
Jv - Debochada. - Ele fala e um silêncio perturbador se instala entre nós dois.
— Como está a minha empresa?
Jv - Bem, apesar de muitas estranharem a sua falta nela. - Ele fala e senta poltrona preta.
— Eu sou a dona daquela empresa e não costumo faltar, é óbvio que eles iriam estranhar a minha falta lá.
Jv - Nem sempre os funcionários sentem a falta do seu chefe.
— No meu caso, eles sentem.
Jv - Sonho, sonhe alto, mas lembre-se que quanto mais alto você sonhar, mais dura será a queda para realidade.
— Chato.
Jv - Eu não sou chato, eu sou realista.
— Chato e realista são duas palavras muito diferentes.
Jv - Os meus pais me criaram assim, então não há nada que eu possa fazer.
— Quem são os seus pais?
Jv - Por que você se importa? - Ele fala e eu reviro os olhos.
— Eu só estou curiosa.
Jv - Então você vai continuar curiosa, pois a minha vida não lhe diz respeita.
— Então pare de cuidar da minha primeiro. - Sorrio em um ato involuntário de deboche.
Jv - O seu deboche me causa enjôo. - Falou com uma carranca no rosto.
— Pena que ninguém te perguntou. - Falo cínica.
Jv - Não é preciso perguntar para eu responder ou falar o que eu quiser.
— No seu caso é melhor você ficar bem calado.
Jv - Por que? Você vai fazer o quê sendo que os seus poderes estão bloqueados?
— ...
Jv - Foi o que eu pensei.
— Eu não sabia que você pensava. - Eu falo e todos os vasos e lâmpadas de vidro que antes alí haviam quebram em diversos pedaços. - O que foi isso? - Pergunta surpresa.
Jv - Eu não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe. - Ele fala e sai do cômodo.
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A Sereia - Jotakase
FanfictionMara Luiza, a empresária mais bem-sucedida do Brasil, e sereia nas horas vagas. Porém, um dia, o seu segredo foi revelado, e agora ela se encontra em um laboratório nas mãos do melhor cientista do país, João Victor: o melhor e muito bem-sucedido cie...