✧❦Cap 08❦✧

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(1 semana depois)
(São Paulo - Casa do Pac [16:40 P.M])

P.o.v Pac

Eu não sei se o Mike contaria para alguém o meu segredo, mas mesmo assim eu tenho um pouco de medo. Medo de que ele faça isso e que eu também acabe em um laboratório, assim como a Mara. Às vezes eu sinto medo de chegar perto dele, afinal não é todo dia que você conhece o líder de uma máfia, mas eu não posso negar que ele é uma boa companhia, “Ele é uma ótima companhia...”.

Eu sou tirado do meu transe pelo barulho da campainha, eu levanto do meu sofá e abro a porta “Mike?”, eu dou espaço para ele entrar e assim ele faz.

— O que você está fazendo aqui?

Mike - Não está feliz em me ver? - Sorri de lado.

— Estou, mas o que exatamente você veio fazer aqui?

Mike - Uma visita. - Ele fala e senta no sofá.

— Uma visita? - Sento ao seu lado.

Mike - Sim, por quê? Não pode?

— Claro que pode, mas você me pegou de surpresa. - Sorrio.

Mike - O que tem de bom aqui na sua incrível residência? - Ele fala em um tom de brincadeira e ele acaba me arrancando um riso.

— A cozinha fica lá. - Eu aponto para uma porta de vidro conectada com a sala.

Mike - Obrigado, vossa majestade. - Ele ri sutilmente, levanta do sofá e vai até a cozinha.

“Eu realmente gosto da companhia do Mike...”

P.o.v Moon

Eu estou a um pouco mais de uma semana nesse laboratório e muitas perguntas vêm na minha cabeça a todo momento, entre elas: “Como o meu pai e a minha mãe estão? O que o filho de Hades está pretendendo fazer?” E até mesmo “Como está a minha empresa?”... “Pelo menos até pelo menos eu não estou em uma jaula.”, a minha relação com o João continua a mesma, já o Cellbit a cada dia que passa ele me irrita mais ao me lembrar da aposta que nós fizemos, mas eu posso dizer que a nossa relação está um pouco melhor. “Pelo menos agora eu consigo olhar na cara dela e suportá-lo. - Rio com os meus pensamentos..

Cellbit - Os pensamentos estão bons? - Entra no cômodo.

— Você nem imagina.

Cellbit - Não imagino mesmo.

“Eu não dou dois segundos para você começar a falar da aposta.”

Cellbit - Obrigado por me lembrar que eu estou ganhando. - Ele fala e eu reviro os olhos.

— Não por muito tempo, em breve eu irei sair daqui.

Jv - E novamente vocês estão falando sobre essa história de aposta. - Falou após adentrar o cômodo. - Isso já virou rotina.

— E já virou rotina você se intrometer na minha vida.

Jv - Você está sobre o teto do meu laboratório.

— E isso é motivo para você se intrometer na minha vida? - Eu falo e o Cellbit e sai de fininho da sala.

Jv - Sim.

— Intrometido. - Murmuro.

Jv - Debochada. - Ele fala e um silêncio perturbador se instala entre nós dois.

— Como está a minha empresa?

Jv - Bem, apesar de muitas estranharem a sua falta nela. - Ele fala e senta poltrona preta.

— Eu sou a dona daquela empresa e não costumo faltar, é óbvio que eles iriam estranhar a minha falta lá.

Jv - Nem sempre os funcionários sentem a falta do seu chefe.

— No meu caso, eles sentem.

Jv - Sonho, sonhe alto, mas lembre-se que quanto mais alto você sonhar, mais dura será a queda para realidade.

— Chato.

Jv - Eu não sou chato, eu sou realista.

— Chato e realista são duas palavras muito diferentes.

Jv - Os meus pais me criaram assim, então não há nada que eu possa fazer.

— Quem são os seus pais?

Jv - Por que você se importa? - Ele fala e eu reviro os olhos.

— Eu só estou curiosa.

Jv - Então você vai continuar curiosa, pois a minha vida não lhe diz respeita.

— Então pare de cuidar da minha primeiro. - Sorrio em um ato involuntário de deboche.

Jv - O seu deboche me causa enjôo. - Falou com uma carranca no rosto.

— Pena que ninguém te perguntou. - Falo cínica.

Jv - Não é preciso perguntar para eu responder ou falar o que eu quiser.

— No seu caso é melhor você ficar bem calado.

Jv - Por que? Você vai fazer o quê sendo que os seus poderes estão bloqueados?

— ...

Jv - Foi o que eu pensei.

— Eu não sabia que você pensava. - Eu falo e todos os vasos e lâmpadas de vidro que antes alí haviam quebram em diversos pedaços. - O que foi isso? - Pergunta surpresa.

Jv - Eu não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe. - Ele fala e sai do cômodo.

A Sereia - JotakaseWhere stories live. Discover now