Um mês

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Comi o sushi que Charlie me deu e li um pouco antes de tomar banho. Saí ao som das repetidas mensagens de Carter, só Deus sabia a raiva que eu tinha daquele menino mandar frase por frase para gerar várias notificações e eu consequentemente responder rápido.

Mas, se ele estava mandando mensagem significava que seu treino com Charlie havia acabado, e isso era ótimo.

Peguei o celular enrolada na toalha para ver se era algo muito urgente, e ao ver que não era me troquei rapidamente saindo do banheiro indo para o quarto. Aquele banheiro vazio era a melhor parte de não ter ninguém naquele dormitório.

Li as mensagens com calma, ele só queria saber se eu estava bem e se desculpar por não me chamar para jantar porque ele estava cansado.

Mal sabia que eu estava aliviada por ele não poder comer comigo.

Me arrumei minimamente e saí para fazer minha mini caminhada até a casa de Charlie. A porta sempre estava aberta e não seria diferente agora, então apenas entrei.

A bagunça natural daquele lugar era quase aconchegante, e olha que eu não era fã de bagunça. Subi para o segundo andar após notar que Charlie não estava ali e passando pelo corredor ouvi o barulho do chuveiro vindo do banheiro.

Sorri e fui quieta para o quarto esperá-lo.

O quarto de Charlie era o padrão de quarto masculino hétero, nada demais. Mas o que chamava minha atenção naquele cômodo era o cheiro dele extremamente forte ali, parecia que ele saía espirrando perfume por todos os lados.

Estava dedilhando suas roupas expostas, quando ele abriu a porta.

— Meu deus do céu! — ele botou a mão no peito e eu ri me virando para ele — que susto, mulher.

Charlie tinha apenas uma toalha em volta da cintura e outra toalha menor na mão que eu supus que ele estava usando para secar o cabelo.

— A porta estava aberta e não quis te incomodar no banho, desculpa.

Ele sorriu negando suavemente com a cabeça usando a toalha menor para secar o cabelo, como imaginei

— Só aceito as desculpas se for por não ter me interrompido no banho.

Mordi o lábio inferior, não faz isso comigo.

— Acabei de sair do banho, não queria me molhar de novo — ele riu pegando um pente na cômoda para pentear na medida do possível seu cabelo, depois passando desodorante.

— Que pena — se virou novamente pra mim sorrindo rapidamente abraçando minha cintura, ele estava muito mais quente que o costume.

— Se eu te assustei aqui, imagina se eu invadisse o banheiro? — coloquei as mãos em seu peito o olhando de pertinho.

— Teria sido um susto agradável — ele brincou antes de me beijar de forma suave.

— Vou me lembrar disso da próxima vez — sussurrei voltando a puxá-lo para mim.

Abracei suas costas deixando minha língua ser guiada pela dele enquanto meu corpo era apertado contra o dele. O conjunto de seus lábios e mãos passando pelo meu corpo me deixava quase tonta e eu só conseguia pensar naquela toalha e como eu queria arrancá-la de seu corpo.

Suspirei quando beijou meu pescoço o lambendo depois e segurei sua cintura com força.

— Posso? — segurei a barra da sua toalha já ofegante.

— Tira — ele sussurrou no meu ouvido e eu abri aquela toalha a deixando cair no chão.

Beijei seu maxilar e desci pelo pescoço, peito e barriga enquanto ia me abaixando lentamente. Fiquei de joelhos mordendo o lábio inferior olhando para seu membro já um pouco duro.

O melhor amigo do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora