Vem comigo?

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Depois de voltarmos para a faculdade e todo mundo se dirigir para o bar, fui pronta para ficar um pouco com Carter e dar alguma desculpa para ir embora depois de um tempo, mas pra minha sorte, ele estava morto de cansaço e dolorido, então ia direto para o quarto, inclusive me pediu desculpas por mensagem.

Carter era tão atencioso comigo que quase parecia mentira.

Nathan me deixou na casa deles, e depois todos partiram para o bar. Entrei como se a casa fosse minha e subi para o quarto de Charlie, mesmo sabendo que ele, assim como o resto do time, ainda não havia chegado.

Tirei o boné e a jaqueta vendo pelo espelho que ele tinha no quarto se havia limpado a tinta no rosto direito, e limpei. Deitei na cama passando o cabelo para o lado e respirei com força o cheiro de Charlie que era tão forte naquele quarto.

Quase uma hora depois ouvi a porta da frente abrir, e pelos passos tive certeza que era ele enquanto subia as escadas.

— Que cena linda — ele abriu a porta sorrindo ao me ver na cama.

Sorri abertamente me levantando para cumprimentá-lo direito. Charlie abriu os braços e eu me joguei nele o abraçando

— Cuidado com o ombro, linda — ele sussurrou e eu o soltei imediatamente.

— Ta machucado?

Ele negou fazendo uma careta.

— Levemente dolorido, nada diferente do que sempre acontece — sorriu — mas pisaram no meu ombro.

— Eu vi — fiz uma careta — judiaram de você e do Carter.

Ele riu.

— Do Carter foi por ele ser o Carter, e eu por ser o braço direito dele — ele deu de ombros — como eu disse, sem novidades.

Segurei seu rosto entre as mãos e o beijei rapidamente.

— Foi um jogo e tanto — disse e ele sorriu assentindo.

— Ainda sinto meu coração nos ouvidos — segurou minha cintura me olhando de perto — e quase consegui ouvir os gritos de Nathan.

Ri, certamente já conhecia bem o comportamento daquele ser.

— Estava incontrolável — confirmei e ele riu.

— Sempre foi assim — Charlie sentou na cama e me puxou pelo pulso para sentar em seu colo — Nathan é caloroso demais.

— Kate que o diga — rimos e eu voltei a segurar o rosto dele entre as mãos, eu gostava de olhá-lo de perto daquele jeito.

Suas mãos seguraram minha cintura enquanto seus olhos permaneciam fixos nos meus.

— Que foi? — ele perguntou depois de alguns segundos.

Sorri negando levemente com a cabeça e ele ergueu as sobrancelhas.

— Posso ver como está seu ombro? — perguntei.

Abri o zíper de sua jaqueta a retirando deixando que ele tirasse a camiseta sozinho. Haviam alguns roxos em seu corpo, nada muito forte, mas o ombro parecia normal.

— Passei aquele spray no corpo todo, não se preocupe — ele sorriu tocando meu queixo — mas esquece isso, agora eu quero você.

Charlie me beijou e eu abracei seu corpo arrepiando ao senti-lo tão quente contra minhas mãos. Seus lábios desceram para meu pescoço e eu toquei seu peito suspirando baixo.

Segurou minhas pernas me deitando na cama embaixo dele e rapidamente começou a tirar minhas roupas até que tudo estivesse no chão. Charlie sorriu deitando por cima de mim, o contato do seu peito com o meu me fez arrepiar enquanto seus lábios continuavam o trabalho pelos ombros e pescoço.

O melhor amigo do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora