Festa do Nick

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Carter coçava a cabeça meio nervoso, e eu ria desse nervosismo.

— Mas mãe… — ele disse — estamos indo com calma, levá-la ai agora não é ir com calma.

— Faz mais de dois meses que vocês estão juntos, Carter Davis! — ela disse irada e eu segurei a risada olhando para o celular, mesmo por ligação ela conseguia ser assustadora — vai trazê-la sim e sua irmã vai trazer o Charlie.

Ele me olhou e eu dei de ombros, não me importava nenhum pouco em levar Charlie para lá.

— Mas…

— Na verdade, nós vamos até ai — ela disse — pensamos na próxima semana.

— Por mim ótimo — dei de ombros e Carter me olhou novamente em pânico.

— Eu tenho como contestar? — ele tentou dizer.

— Não, não tem— segurei de volta a risada — boa noite pra vocês, aviso o dia e a hora depois, tchau.

Peguei o celular da mesinha e desliguei. Carter parecia em choque.

— Para de ser dramático — revirei os olhos — Rose é uma querida, papai e mamãe vão amá-la.

— Pra você é tão fácil, não é? — ele disse e eu franzi o cenho — toda vez que eu termino com alguma namorada sempre surge a pergunta “nossa, o que você fez? Ela é tão amável”, a culpa é sempre minha! — ri, o drama meu pai do céu.

— Calma — acariciei seu cabelo — vai dar tudo certo, não se preocupe.

Carter me abraçou pela cintura e respirou fundo.

— Então… sabe, vocês dois — ele sussurrou — está tudo bem?

Sorri abertamente acariciando seu cabelo.

— Está, está tudo bem — ele respirou fundo me apertando com mais força antes de me soltar.

— Admito que está durando mais tempo do que imaginei — ele ergueu os ombros — isso significa que eu estava errado, vocês parecem… — ele travou como se fosse difícil falar aquilo — gostar muito do um do outro, e bem, eu entendo o quanto isso é forte, espero que continue assim.

— Eu também — sussurrei.

Carter me puxou para sentar em seu colo e me abraçou com força beijando minha cabeça.

— De qualquer forma eu nunca vou amar uma mulher mais do que eu te amo — ri o apertando.

— Sempre será o primeiro no meu coração, grandão — beijei sua bochecha antes de soltá-lo.

— Bom saber — ele concluiu com um sorriso orgulhoso.

Saímos do seu dormitório e olhei para Carter segurando sue braço.

— Porque não vem almoçar com a gente? — sorri — Rose não está, não é?

— Não quero incomodar.

— Não incomoda — sorri — Charlie vai ficar muito feliz se vier, e eu também.

Carter sorriu e abraçou meus ombros.

— Então vamos.

Charlie já me esperava no restaurante e nos olhou um pouco surpresos, mas logo sorriu abertamente.

— Espero que não se importe de eu almoçar com vocês — Carter disse estendendo a mão a ele.

— É óbvio que não — Charlie apertou sua mão e Carter o puxou para o abraço rápido.

Carter se sentou e eu sorri segurando o rosto de Charlie o beijando rapidamente.

— Obrigado — ele sussurrou.

O melhor amigo do meu irmão Onde histórias criam vida. Descubra agora