Capítulo 6 - Para ti, ninguna de mis zonas es prohibida

8.5K 557 229
                                    


Martín agarrou o lençol bagunçado com força, enquanto admitia contra a sua vontade que Brasil era exageradamente bom em tudo o que se propunha a fazer.

No futebol, na música, na comida... Na comida.

Na dança, na cama, e na dança que Luciano começava a fazer naquela cama.

Dentro de Martín.

— Haaa... Martín... Eu gosto tanto quando tu recebe meu pau assim, tão apertadinho...

Martín respirava com dificuldade por conta da enorme mão de Luciano que lhe tapava não somente a boca, mas também o nariz.

Luciano movimentava o quadril devagar, como se quisesse deixar que o argentino se acostumasse com o seu tamanho e com aquela invasão que o abria e evidentemente lhe causava dor.

— Vou te fazer de depósito de porra hoje, cariño – Luciano sussurrava contra a orelha do argentino, que gemia abafado pela mão do brasileiro. — Receba seu leitinho como a boa cadelinha que é.

O brasileiro deu um beijo molhado e rápido no rosto de Martín antes de se levantar de cima dele, segurando a cintura do argentino mais uma vez, mas agora com o intuito de fazê-lo acompanhar, de quatro, as investidas que o moreno dava contra o seu bumbum.

Martín o escutava gemer de satisfação enquanto sentia aquele pênis – que lhe parecia tão único – entrando e saindo devagar, e então mais rápido, e mais rápido, e...

Do lado de dentro, o argentino se agarrava ao membro de Luciano automaticamente, não era nem mesmo preciso que Martín fizesse qualquer esforço.

Ele quase conseguia apontar com precisão as sensações das veias mais sobressalientes do pau de Luciano roçando contra as suas paredes internas, as sensações da avantajada ponta do pênis do brasileiro – que realmente mais parecia uma madeira de tão duro – chegando cada vez mais fundo dentro dele.

E o argentino gemia junto com Luciano.

Gemia de dor, quanto mais rápidas ficavam as estocadas do brasileiro.

Gemia pela vontade que ele tinha de implorar para que Luciano fosse mais fundo.

Gemia pelo mais puro prazer que ele só sentia quando estava totalmente entregue à dominação sexual de Luciano.

O brasileiro acelerava os movimentos que fazia com os próprios quadris, olhando exatamente para o lugar de onde ele entrava e saía de dentro de Martín, sentindo o pau pulsar dentro do argentino toda vez que o buraco do loiro o sugava com vontade.

Luciano não conseguia, e definitivamente não queria, evitar meter com mais força naquele argentino.

Tão forte que agora ele atingia aquele ponto mais fundo de Martín, o ponto que o argentino queria lhe pedir para que ele atingisse, mas que quando Luciano o alcançava, causava pontadas de uma dor aguda dentro do loiro.

— Luciano... Haa... Fundo demais... Muito fundo...

— E eu vou mais fundo ainda se tu choramingar feito um cachorrinho assim – Luciano falou sem demonstrar nenhuma dúvida de que ele seria mesmo capaz de ir a lugares inalcançáveis dentro de Martín. — Tá doendo, neném?

Uma acelerada no entra e sai daquele pau.

Martín gemia, sem conseguir responder, as mãos brancas ficando vermelhas por apertar com mais força ainda o lençol.

— Hum? Eu perguntei se está doendo – a última palavra saiu com uma ênfase sexual gerada pela força com que Luciano meteu antes de se deitar por cima de Martín mais uma vez, arrancando um gemido alto do argentino.

Private Dreams (BraArg) (PT-BR)Where stories live. Discover now