Capítulo 19 - Tómame del pelo y repíteme mi nombre

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Luciano se arrastou pela banheira com uma expressão tão sedenta, que Martín teve a impressão de que o brasileiro iria comê-lo sem nenhum tipo de preparo antes.

Algo que, naquele momento, o argentino pensava não se importar. 

"Aparentemente ele não é o único que está desesperado pra isso..."

A primeira coisa que o brasileiro fez foi encurtar a distância entre o próprio rosto e o meio das nádegas de Martín, surpreendendo o argentino quando a língua tão molhada que ele já conhecia foi de encontro diretamente à sua entrada mais íntima.

Luciano segurava o bumbum de Martín com as duas mãos, abrindo-o para melhor encaixar o rosto naquela região, enquanto devorava sua "refeição" com uma voracidade típica dos momentos em que o brasileiro realmente parecia explodir de tesão.

O moreno lambia aquele espaço íntimo com imensa vontade, arrancando gemidos de Martín enquanto o próprio brasileiro gemia de prazer.

— Porra, Martín, por que tu não pode me dar isso aqui de café da manhã todos os dias?! – Luciano falou dentre as lambidas e chupadas que dava na intimidade do argentino. — Ou de jantar, neném... Eu só quero é comer teu cu assim todo santo dia...

Martín, sem entender o exato porquê, sentia-se terrivelmente excitado naquele instante. Ele tinha noção de que estava significativamente mais satisfeito do que Luciano durante aquela viagem, considerando que não atendera às expectativas do moreno que, ainda assim, continuou satisfazendo-o sempre que pôde.

Mas por algum motivo, Martín estava tão desesperadamente desejoso de prazer quanto Luciano.

Tanto que a resposta do argentino aos devaneios de tesão do brasileiro foi esticar a mão pra trás para pressionar o rosto de Luciano ainda mais contra a sua entrada. Martín segurou o que conseguiu dos cabelos de Luciano, forçando-o a não desgrudar a língua daquela região que logo seria invadida.

Luciano gemeu de satisfação com a repentina atitude do loiro.

— É isso, cariño, é isso... Me mostra o quanto tu quer que eu te tome pra mim, meu amor...

Martín, ajoelhado dentro da água, se apoiou ainda mais no chão de madeira que cercava a borda da banheira, curvando o corpo pra frente, se equilibrando num cotovelo enquanto mantinha a outra mão firme na pressão que fazia para que o rosto de Luciano permanecesse enfiado no meio de seu bumbum.

A sensação da língua do brasileiro naquela região era sempre diferente, Martín pensava. O argentino era incapaz de entender como os sentimentos de tesão que aquelas chupadas lhe provocavam eram sempre diferenciados, sempre em ondas que se destacavam em forma e em intensidade das que ele sentia em momentos passados de beijo grego.

O brasileiro levou uma mão até a parte da frente do corpo de Martín, apertando-o com relativa força na região, extraindo gemidos ainda mais altos do argentino.

— Bebê, pode me dizer o que tu quer que eu faça agora? Hum? – Luciano afastou um pouco o rosto da região que lambuzava com a língua, levando a mão que estava livre até lá, acariciando-a externamente com intensidade. O brasileiro, no auge de sua refinada expertise quando o assunto era o apelo sexual de Martín, percebeu pelas poucas atitudes do argentino que conseguiria tirar dele exatamente o que o moreno desejasse naquele instante. — Quer que eu enfie minha língua aqui? Um, dois, três dedos? Enfio até minha mão inteira se tu quiser...

Martín puxava um pouco dos cabelos de Luciano, sentindo o corpo tremer em aflição por querer o brasileiro tocando-o urgentemente.

— Haah... Luciano, faça algo... Rápido... – Martín soltou os fios pretos do moreno, se apoiando agora com os dois cotovelos na borda da banheira, de cabeça abaixada. A súplica velada para Luciano foi compreendida pelo moreno.

Private Dreams (BraArg) (PT-BR)Where stories live. Discover now