Capítulo 25 - Deita no meu peito e me devora

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A chuva não estava forte o suficiente para impedi-los de continuar debaixo da água que caía na intenção de aproveitar aquele momento de romance de cinema, mas definitivamente impedia que Martín e Luciano fizessem o caminho de volta pela trilha, caso pretendessem não chegar ao sobrado completamente encharcados.

Os dois homens se esconderam dentro da pequena caverna. Martín tirou a camiseta que usava, ajudando Luciano a se despir da dele também, argumentando que era melhor do que ficar com a roupa molhada no corpo. O argentino torceu as duas peças de roupa e as esticou no chão de pedra.

— Mas se é pra não ficar com roupa molhada no corpo, por que é que não tiramos tudo? – Luciano perguntou, sorrindo porque já sabia o tipo de olhar que ganharia de Martín.

O loiro, direcionando exatamente este olhar reprovador na direção do brasileiro, sentou-se próximo de onde tinha colocado as mochilas instantes atrás, recostando-se na parede de pedra e procurando uma garrafa de água.

Luciano se aproximou e, como o cachorro manhoso que era, enfiou-se no meio das pernas de Martín, deitando-se no peito do argentino. Enquanto Martín bebericava a água, o brasileiro lhe acariciava, brincando com um mamilo do loiro, dando beijos na pele da região.

— Estou falando sério... Vamos tirar a roupa toda, neném...

— Você não quer fazer isso aqui, nesse chão de pedra, quer?

— A gente pode fazer em pé... – a voz do moreno estava tão dengosa quanto as carícias que ele dava à Martín.

— Eu te disse para não brincar com a minha paciência. Somos dois animais por um acaso, pra fazermos isso no meio do mato?

— Não somos dois animais? – Luciano levantou a cabeça, olhando inocentemente nos olhos de Martín.

— Não nesse sentido da palavra.

— Hum... – o moreno sussurrou, quase gemendo. Luciano subiu um pouco mais o corpo, para alcançar o mamilo de Martín com a boca.

O argentino, apesar de negar o pedido geral que o moreno fazia, não rejeitou a carícia que recebeu com os lábios de Luciano, se permitindo sentir as sensações que a língua do brasileiro lhe causava enquanto dava voltas em seu mamilo.

Martín alisou os cabelos pretos e molhados de Luciano.

— Posso pelo menos me tocar? – o moreno perguntou, num questionamento retórico porque sua mão já estava por cima do próprio membro, escondido pela calça que usava.

Martín observava a mão morena apertando levemente o pênis que já apontava em forma e em grossura por debaixo da calça de malha molhada. Ainda alisando os cabelos de Luciano, que continuava lambendo e chupando seu mamilo, o argentino sentiu vontade de provocar aquele brasileiro que se colocava naquela posição tão vulnerável.

— Eu quero ver – Martín sussurrou.

Luciano abriu os olhos e olhou pra cima, sem tirar a boca do peito do argentino.

Suspirou contra o mamilo que mordiscava e, fechando os olhos de novo, o moreno abaixou um pouco a calça, tirando seu pênis semiereto de dentro dela.

Martín gemeu quando os dentes de Luciano apertaram seu mamilo com mais força, mas a atenção do argentino continuou voltada para os movimentos que a mão do brasileiro fazia no membro que ficava mais duro e mais grosso dentre os dedos morenos.

O loiro soltou a garrafa que segurava, e usou as duas mãos para acariciar Luciano, uma nos cabelos do brasileiro, a outra afagando o rosto moreno.

— Quem é o bebê mesmo? Com você me chupando desse jeito...

Private Dreams (BraArg) (PT-BR)Where stories live. Discover now