47 • CONFLITANTE

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— Você tem que ser proibida de comprar essas coisas que chama de roupas! – ele falou colocando as sacolas numa mesa ao lado da poltrona

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— Você tem que ser proibida de comprar essas coisas que chama de roupas! – ele falou colocando as sacolas numa mesa ao lado da poltrona.

— As minhas roupas são lindas e a sua mãe concorda. – pontuei dando de ombros e ele suspirou.

— Ela gostou de você, essa é a questão.

— Das minhas roupas também.

— É, mas eu sou bem diferente da minha mãe.

— Não me diga! Quase não notei! – ironizei e ele estreitou o olhar.

— Vem. – pediu estendendo a mão.

— Para onde vamos? – perguntei.

— Praia.

— Então vou colocar meu biquíni! – afirmei dando as costas e indo em direção às sacolas.

— Não, pelo amor de Deus!

— Claro que sim! Não acha que vou entrar no mar de vestido, acha?! – indaguei puxando a peça para fora do corpo.

— Seu vestido é quase um biquíni, não faria tanta diferença! – reclamou esfregando o rosto e assim que tirou a mão atirei a peça em direção a sua face e ela a agarrou.

— É melhor parar de falar mal das minhas roupas ou vai se arrepender, porque cada ofensa sua vai custar uma pontuação nas minhas peças e não vai querer me ver andando numa saia micro! – provoquei e ele estreitou o olhar outra vez – Ou talvez queira! – completei piscando para ele.

Tirei a calcinha e senti seu olhar queimando na minha nudez, enquanto vestia a parte debaixo do biquíni que ele praguejou sozinho assim que encaixei no corpo. Em seguida, peguei o sutiã, encaixei os seios no bojo e caminhei na direção dele que estava parecendo um búfalo raivoso – como sempre – me olhando com semblante mortal. Pena que não me abala!

— Pode amarrar pra mim? – perguntei virando de costas.

Murilo demorou um segundo, não sei se pensativo ou se me xingando naquela sua mente pervertida e estressada, mas logo em seguida senti seus dedos firmes em contato com a minha pele, enquanto fazia a amarração do material.

Assim que acabou, organizei melhor meus seios na peça e senti as mãos dele deslizando nas laterais do meu corpo, até ambas pararem na minha cintura e com um único puxão ele colou sem gentileza meu corpo ao seu, me fazendo bater as costas no seu peitoral e colando minha bunda contra o seu membro que não passava despercebido em nenhuma situação.

Seus lábios quentes encostaram no meu ombro, fazendo caminho pelo meu pescoço, minha mandíbula e parando no meu ouvido, onde apenas sua respiração pesada me lançou arrepios.

— Essa merda tá me deixando maluco! Você está me deixando maluco, sua maldita! – afirmou com sua voz grave e soltei uma risada baixa – Não vai sair de perto de mim nem por um segundo sequer, Selena. – aquilo era apenas um aviso do reizinho.

SELENA FERRARIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora