52 • ALINHAR

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 Roubei um beijo breve dela e entornei meu braço nas suas costas, apoiando minha mão na sua cintura e notando que seu irmão nos observava, mas pouco me importava

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 Roubei um beijo breve dela e entornei meu braço nas suas costas, apoiando minha mão na sua cintura e notando que seu irmão nos observava, mas pouco me importava.

— Prontinho. Aqui está a planta aberta de todo o evento e aqui a outra planta com as marcações de onde cada um dos nossos irão ficar. – Jason apontou.

— Teremos soldados em todos os pontos do evento, distribuídos por áreas, tanto a nossa quanto as das concorrentes. Como é um evento aberto para apreciação dos convidados e empresários, vai facilitar a circulação do nosso pessoal sem gerar suspeita alguma. – Russel explicou de forma clara ao Saulo que assentiu.

— Nós estaremos nessa área, ao lado da exposição dos nossos veículos e a infiltrada da concorrência aí, nessa outra parte. – Jason indicou e a Selena revirou os olhos. – Onde ele vai ficar, Guerra? – perguntou para mim em seguida e encarei o Saulo.

— Vou ficar com a Selena. – ele respondeu.

— Ótimo, mais um na concorrência. – Jason disse marcando o local dele na planta e Selena riu.

— Vocês colocaram alguém em cima? – Saulo perguntou.

— Sim. Cada um cobrindo uma diagonal. – respondi indicando no monitor para ele.

— E em necessidade de fuga, os veículos estarão em locais estratégicos?

— Teremos veículos disponíveis por toda parte, isso não será problema. – Russel garantiu.

— É uma boa organização. – disse avaliando as posições no monitor.

— Sim. Só precisamos pegar mais um comunicador para você. Vem comigo. – Russel pediu saindo e Saulo o acompanhou.

— Os de vocês estão aqui, Guerra. – Jason indicou para os aparelhos na bancada.

Peguei os dois, coloquei no bolso e agarrei a mão da Selena, já guiando ela para fora das duas salas e dobrando no corredor que dava acesso aos demais escritórios do setor. O local estava vazio e ficava bem isolado da movimentação dos soldados.

Fiquei de frente para ela e pressionei meu corpo contra o seu, até que estivesse presa entre a parede e eu, bem como eu queria. Selena ergueu o rosto já com aquele sorriso fodido nos lábios e me encarou de perto.

— Só de lembrar que vai ficar longe de mim assim, me dá vontade de te sequestrar, enfiar em um dos meus jatos e sair sem destino. Apenas eu e você. Irrastreáveis e por tempo indeterminado. – falei deslizando minha mão na lateral do seu corpo.

— Que tentador. – disse mordiscando meu lábio inferior. – Talvez eu cobre isso de você.

— Pode cobrar. – falei e senti seus dedos na minha nuca.

— Se bem que é melhor não...

— Por quê? – perguntei com os olhos fixos na sua boca.

— Quero um futuro com você, reizinho, mas isso não vai acontecer se sumir comigo, porque aí a minha família vai te matar. – disse e ri levemente.

SELENA FERRARIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora