58 • UMA DOSE DE AMOR

4.3K 582 107
                                    

Murilo ergueu meu corpo com as mãos e entrelacei as pernas em volta da sua cintura, enquanto ele nos levou até a cama

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Murilo ergueu meu corpo com as mãos e entrelacei as pernas em volta da sua cintura, enquanto ele nos levou até a cama.

— Whisky. – pontuei sentindo o sabor na sua boca, quando ele me deixou respirar e começou a desfazer de forma ágil os botões da camisa.

— Uma ou duas doses. – disse arrancando a camisa e destinei minhas mãos para o seu cinto.

— Doses ou garrafas?

— Sabe que não lembro. – se fez de desentendido e ri, baixando o zíper da sua calça.

Ele ergueu totalmente o corpo, tirou os sapatos pisando nos calcanhares e se livrou da calça, ficando apenas com a boxer cinza e já jogando seu corpo em cima do meu na cama.

Murilo invadiu minha boca em um beijo voraz, com sua língua circulando junto à minha e só parou quando me deixou sem ar outra vez.

— Passei a porra da noite toda desejando esse momento.

Disse descendo com seus ataques para o meu pescoço, enquanto suas mãos viajavam nas laterais do meu corpo, apertando tudo o que viam pela frente.

Deslizei minhas unhas pela imensidão das suas costas e fui subindo, conforme ele descia o corpo, distribuindo beijos e sucções na minha pele, seios, barriga até ficar de frente para minha calcinha.

Murilo deslizou os dedos pelo material fino e xingou algo que não consegui decifrar, antes de me encarar e deixar um beijo demorado por cima da calcinha, exatamente no ponto em que ele sabia que iria me fazer estremecer em desejo.

Suas mãos se moveram para o lado e senti quando rompeu de forma rápida o material de cada lateral da minha calcinha. Até pensei em reclamar, mas não tive tempo e muito menos forças para fazer isso quando ele puxou a peça inutilizada fora e atirou sua boca contra minha boceta, deslizando a língua chapada por toda a minha extensão.

Agarrei seus cabelos e apertei os olhos quando ele começou a intercalar entre me chupar e circular a ponta da sua língua ávida em meu clitóris. Era impossível controlar os espasmos do meu corpo, que reagia a sua tortura no meu sexo, assim como os meus gemidos, que ficaram ainda mais intensos quando ele penetrou seu polegar em mim, brincando de entrar e sair no mesmo ritmo em que me chupava.

Puxei seus cabelos com ainda mais força, enquanto me contorcia em prazer no colchão e ele pouco se importava, pois quanto mais me remexia contra sua boca, mais firme ele segurava meu quadril.

Sua língua estabeleceu um ritmo de pinceladas que iam e vinham no ponto certo para me enlouquecer mais a cada segundo e ele continuou até sentir que meu corpo já dava sinais de entrega. Murilo aumentou gradualmente o ritmo da sua língua e seu dedo em mim, erguendo aquele olhar sonolento e intenso para me encarar.

Ele assistiu eu me perdendo aos poucos entre gemidos e murmúrios do seu nome. Apertei as pernas, que ele não permitiu que eu fechasse e nada o faria parar, assim como nada mudaria o curso do que já estava certo para mim. Gozei na sua boca e ele fez questão de ainda se manter me sugando, enquanto meu corpo tremia com a sensibilidade pós-orgasmo.

SELENA FERRARIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora