Eles são primos, mas ela sempre teve segundas intenções. Ele nunca soube, então nunca se importou em poupá-la de suas experiências. Ela não aguentou mais e transformou o sentimento bom em ódio e mágoa.
O tempo passou e as coisas voltaram a mudar qu...
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— Eu não sei como responder isso, Lucca. Ninguém nunca me chupou e eu também nunca chupei ninguém, então não sei como é a sensação. — Afirmei, enquanto terminava de beber a terceira taça de vinho.
Ele arregalou os olhos, incrédulo, e virou a quinta taça de vinho. Mesmo que não tenha falado, percebi que estava muito nervoso e acabou usando a bebida como válvula de escape.
Não o julguei. Estávamos no mesmo barco.
— Você realmente não conhece o lado bom da vida. — Ele riu e percebi que finalmente conseguiu o que queria e ficou bêbado. — Mas me conta, quais são suas posições favoritas?
Senti minhas bochechas esquentarem de vergonha. Pelo visto, por mais que sentisse um certo torpor em meu corpo, não estava tão embriagada quanto ele.
— Só fiz uma, Lucca... A posição "papai e mamãe". — Confessei e ele começou a balançar a cabeça negativamente diversas vezes.
— Eloá, pelo amor de Deus! — Ele se levantou, bebeu mais um pouco de vinho e deixou a taça em cima da mesinha de centro. — Vem, levanta. — Segurou minha mão e eu o encarei desconfiada, mas obedeci. — Tira a roupa.
Arregalei os olhos e Lucca imediatamente percebeu o meu susto com o pedido. Em seguida, ele sentou no sofá à minha frente e observou cada movimento meu ao tirar o vestido. Diante das circunstâncias, não tive muita opção senão acatar a ordem.
Por fim, quando já estava apenas de calcinha, Lucca decidiu se pronunciar.
— Como vou te ensinar a seduzir o Jonas se não conhece o prazer vindo de outra pessoa, Eloá? Pelo que parece, você mal se conhece... — Perguntou enquanto admirava meu corpo de cima a baixo. — Estou reconhecendo essa calcinha.
Nunca comprei uma lingerie e a única calcinha ousada que tenho é a que usei no Réveillon, então resolvi repeti-la. Não imaginei que ele fosse notar.
— Pelo visto, alguém prestou mais atenção em mim no Réveillon do que imaginei. — Afirmo enquanto cubro os seios com os braços, já que não tinha colocado sutiã. — Algum problema?
— Nenhum, até porque você vai tirá-la também. — Ele sorriu e minhas bochechas esquentaram novamente.
Meu primo sabe muito bem como me deixar sem palavras. Contudo, além do nervosismo pela situação, a ansiedade é outro sentimento que também preenche meu corpo, facilitando o surgimento do rubor.
Ele interrompeu meus pensamentos com outra pergunta do grande questionário que decidiu me impor nesta aula de hoje.
— Qual parte do corpo você sente mais sensibilidade? — Questionou e eu fiquei um pouco retraída. Socorro, cadê o vinho?
Ele percebeu e tentou me acalmar com toda a delicadeza que a embriaguez o permitia.
— Entendo que esteja tímida porque é a primeira vez que estamos fazendo isso, mas te digo uma coisa: pode confiar em mim. Vamos com calma, no seu tempo e avançando conforme se sentir confortável. Nada que não queira vai acontecer. — Ele me acalmou, fazendo com que toda a vergonha e insegurança desaparecessem em segundos.
