26 - Pombo boy

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Os almoços de domingo sempre são animados, principalmente quando se trata da minha família

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Os almoços de domingo sempre são animados, principalmente quando se trata da minha família. Costumo ficar feliz nesses encontros semanais, só que, desta vez, não estou.

Meu pai está enchendo a porra do saco sobre a empresa. Ele cismou que devo assumir alguma função administrativa e não focar apenas na faculdade, o que está me irritando profundamente, pois já conversamos sobre isso outras vezes. Só que Marcos Oliveira parece estar obstinado a me irritar hoje.

E eu sei que a maldita discussão vai acabar acontecendo quando ele e tia Maria terminarem de fazer a macarronada, durante o almoço. É só questão de tempo. Ele gosta de pautar esses assuntos quando todos estão reunidos. Tenho certeza disso porque aqui ele terá apoio dos irmãos e do meu primo Mário, que vive dizendo que seria ótimo receber ajuda na área em que atua na empresa.

Já vim sabendo que vou passar estresse.

Todos estão sentados à mesa aguardando o almoço, menos Eloá, que disse que tem uma notícia importante para dar e, por isso, chegará atrasada.

Minha mãe jura que ela está grávida do Jonas. Ela conhece meu amigo e já nos buscou inúmeras vezes de noitadas, devido ao nosso estado deplorável de embriaguez. Mesmo sem saber da metade, tem ciência de que ele viveu muito comigo, por isso a ideia.

Talvez pensasse o mesmo, se minha prima não estivesse aprendendo a seduzi-lo justamente comigo.

Aliás, depois da primeira aula, o único contato que tivemos durante a semana foi quando quase desisti da regra do beijo quando nos encontramos no banheiro da faculdade e ela quis me masturbar como forma de agradecimento pela primeira lição em meu apartamento. Nada, fora isso. Então não faço a mínima ideia do que se trata.

Admito que estou até curioso para ouvir o que ela tem a dizer e também para saber como foi a noite com meu amigo. Duvido que ele a tenha feito gozar como fiz, mas espero que tenha tentado ao menos. Só não estou afim de ouvir detalhes, porque aí já é demais.

Também não a chamei para a segunda aula ainda, onde ensinarei minha priminha a dar prazer, já que se demonstrou tão interessada nisso durante a semana. Mais que ela, estou ansioso para colocar isso em prática.

— Essa sua cara de cu está cada vez mais frequente, Lucca. — Tio Márcio me tira dessa roleta russa de memórias. — Eu sinceramente preferia quando aprontava alguma merda e tínhamos que buscá-lo na delegacia.

Dou um sorrisinho de lado e sinto vontade de compartilhar que chupei a filha dele até que ela se desfizesse em gozo na ponta da minha língua. Já que o problema é a falta de adrenalina... essa seria uma ótima resposta, não é? Mas isso seria algo muito caótico para um almoço de domingo e combinamos de manter segredo, então decido trazer à tona outra situação igualmente surpreendente, já que estão sentindo tanta falta do meu lado problemático.

— Transei com a professora na semana passada, se isso conforta o senhor. — Assumo e, em seguida, dou um gole na limonada.

A confissão foi tão inesperada que minha avó, que também estava sentada à mesa, engasgou com o suco, que acabou saindo pelo nariz. Tia Dorotéia, como reação imediata, começou a bater nas costas dela inúmeras vezes.

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