62 - Matando a saudade (+18)

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Que diazinho do caralho

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Que diazinho do caralho. Quase tive um orgasmo quando senti a água quente do chuveiro escorrendo pelo meu corpo, simplesmente pela necessidade de tomar banho.

Eu e Eloá mal tivemos tempo de nos aproveitar após chegarmos da delegacia, porque precisamos sair correndo para o aeroporto. E, porra, meu corpo a desejava mais que nunca. Entretanto, tínhamos uma longa viagem pela frente até as Ilhas Maldivas, onde passaríamos uma semana em lua de mel, logo, não trocamos um toque ousado sequer.

A distância até lá acumula mais de 20 horas de viagem. Como era de se esperar, dormimos a maior parte do tempo. O melhor foi quando acordamos e demos de cara com as mensagens de Lúcia para Eloá.

Lúcia: Mulher, você não está entendendo. O Enzo, policial do casamento, acabou comigo. Gente, que deus grego! Está certo que precisarei de um bom descanso, se é que me entende, mas nossa. Que mel. QUE PAU!"

Encarei o rosto da minha esposa e dei um sorrisinho travesso.

— Espero que não fale sobre meu pau para ela também, nem pra ninguém. Seria muito estranho. — Ela me deu um tapinha e revirou os olhos.

— Credo, Lucca! Óbvio que não, que horror! — Disse, constrangida, e eu ri. Falo essas coisas apenas para ver sua reação, sei que ela jamais nos exporia.

— Mas esse Machado, hein? Quem diria. — Comecei a fofocar e ela esfregou as mãos animadamente. — Ele sempre atendia as confusões nas quais me metia. Nunca o enxerguei como alguém que transaria com a minha prima.

— Falando em transar... — Lolô pontuou e eu me enchi de expectativas, afinal, quase três meses sem contato com uma mulher é o meu recorde na vida adulta.

Eloá mordiscou os lábios e eu já me senti meio mexido com isso. Entretanto, tive as expectativas quebradas quando ela abriu a boca.

— E Mário? Quem diria! Jurava que ele fosse daquele tipo que simplesmente não ficava com ninguém e tudo bem. Uma atriz de filmes pornográficos foi o ápice para a minha surpresa!

— Ah... — Não consegui esconder o desânimo. — É, realmente. A tal da Carol deve acabar com ele, isso é fato. O seu irmão foi embucetado. — Ela me encarou com uma das sobrancelhas arqueadas, pois me conhece perfeitamente e notou minha quebra de humor.

Minha esposa levou a mão à minha bochecha e a acariciou levemente. O sol estava começando a raiar, a luz entrando pela pequena janela do avião iluminava seus olhos.

— O que houve, meu amor? De repente ficou emburrado. — Parecia confusa e eu respirei profundamente. Não iria esconder o descontentamento, não. Estamos casados, afinal. Sem segredos.

— Vou ser sincero, Eloá. — Falei e cruzei os braços. — Todo mundo está transando. Até o Mário, Eloá. Até ele. Menos nós dois. — Aproximei nossos rostos. — E você fez questão de me provocar diariamente até o dia do nosso casamento. — Respirei fundo e comecei a sentir meu pau ficar animado pelas lembranças que vinham à mente. — Você dormiu de lingerie rendada todos os dias, se masturbou na minha frente quando o tempo de resguardo acabou e, não contente, gravou o momento e me enviou no período de trabalho. Fora as outras atrocidades. Ou devo lhe lembrar da fantasia de Mulher-Gato? — Cochichei, desesperadamente excitado, e ela sorriu, se divertindo com isso. — Não ria do meu estado, Eloá. Meu pau pulsa só de lembrar. Tire a prova você. — Peguei sua mão e puxei na direção da minha ereção. Em resposta, ela massageou o órgão por cima da calça, enquanto encarava meus olhos.

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