Eles são primos, mas ela sempre teve segundas intenções. Ele nunca soube, então nunca se importou em poupá-la de suas experiências. Ela não aguentou mais e transformou o sentimento bom em ódio e mágoa.
O tempo passou e as coisas voltaram a mudar qu...
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Eloá sempre gostou de sair ao lado de Lucca, pois a energia do primo, de fato, era contagiante. E, desde que começaram a estudar juntos, isso passou a acontecer com ainda mais frequência.
Ah, a proximidade durante o cotidiano entre a dupla também se intensificou. O desejo carnal, então, nem se fala. Não o expressavam em voz alta, mas não sabiam se conseguiriam manter a promessa que fizeram há alguns anos de não ultrapassar os "limites".
Eloá já não se importava com isso há tempos. Ainda não tinham ultrapassado a linha invisível devido a Lucca. O rapaz insistia em procurar em outros corpos o que queria encontrar no da garota. Não conseguia perceber, mas essa era a verdade.
Foi exatamente assim que ele começou a se envolver com Clara, a melhor amiga de Eloá. Inclusive, a relação dos dois se tornou mais "séria" depois que Lucca salvou a prima de um estuprador na praia. Clara ficou tão surpresa que se apegou ao garoto de tal maneira que ele não conseguia afastá-la, mesmo tentando.
Eloá sabia do envolvimento, mas não tinha ideia da seriedade. Evitava conhecer os detalhes. Contudo, infelizmente, certas coisas acabam se revelando, mesmo sem que essa seja a intenção.
Era o aniversário de um colega de turma. Eloá e Lucca foram juntos, como sempre, enquanto Clara já estava lá, aguardando-os.
A melhor amiga de Eloá estava falando sobre a festa há semanas. Os pais do aniversariante não se importavam com a presença de menores de idade e permitiram, sem qualquer empecilho, a distribuição de bebidas alcoólicas.
Clara adorava o jeito de Lucca quando estava bêbado. Era quando ele se tornava mais atrevido. Finalmente, o evento começou e os dois primos logo se encontraram com a menina.
Assim como o esperado, bebidas alcoólicas foram distribuídas como se não houvesse amanhã e, antes mesmo da meia-noite, os três adolescentes já estavam bêbados.
A pista de dança estava uma loucura. O funk era a escolha unânime entre os convidados. Entre eles estavam Eloá e Clara, que dançavam até o chão com a habilidade e o controle de quem sabe muito bem o que faz.
Lucca estava encostado na parede, ao lado de outros colegas da escola. Eles bebiam e conversavam sobre as garotas e seus movimentos. Diferentemente deles, o garoto estava quieto, apenas observando as amigas.
Enquanto Clara dava tudo de si para chamar a atenção de seu peguete, Eloá apenas se preocupava em como aquilo estava divertido, algo que encantava e causava um frio na barriga de Lucca.
Sua prima era tão perfeita sendo ela mesma que provocava nele uma confusão interna intensa, e isso estava o irritando. E ela nem se esforçava.
Ele estava ficando completamente louco com seus sentimentos conflitantes. Talvez fosse a bebida agindo ou algo dentro dele finalmente estava mudando. Não sabia responder, nem queria admitir para si mesmo. Então virou mais um copo e chamou Clara com um aceno no momento em que a prima estava distraída. Obviamente, a garota correu em sua direção e, posteriormente, foram em busca de algum quarto livre, para trocarem alguns beijos acalorados. E coisitas mais.
